Fã da ditadura cubana, Dilma fala na ONU em superação dos regimes autoritários na América Latina

Piada de mau gosto – É de se avaliar o que pensaram os presentes à Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas diante de um discurso tão visguento e mitômano como o proferido pela presidente Dilma Vana Rousseff nesta terça-feira (25), em Nova York.

Ao citar os avanços (sic) na integração dos países latino-americanos e caribenhos, Dilma disse que “o Brasil continua empenhado em trabalhar com seus vizinhos por um ambiente de democracia, de paz, prosperidade e justiça social”. Trata-se de uma sonora e monumental inverdade, para não afirmar literalmente que é uma mentira, pois foi por pressão de Dilma Rousseff que o Paraguai foi suspenso do Mercosul, apenas e tão somente porque o padre fanfarrão Fernando Lugo foi afastado da presidência com base na Constituição do país. Essa manobra esquerdista e chicaneira do Palácio do Planalto permitiu o ingresso definitivo da Venezuela no bloco, o que não havia ocorrido antes por causa do Paraguai.

A desfaçatez de Dilma Rousseff, que por certo aprendeu com o antecessor, é tamanha, que a presidente ousou afirmar que a América Latina é “um bom exemplo para o mundo”, pois tem superado os regimes autoritários que marcaram o continente. Se não foi acometida por uma repentina amnésia, em Nova York, Dilma precisa se inteirar do que acontece nessa região do planeta que ela acredita ser o último reduto da liberdade. “Para nós a democracia não é um patrimônio imune a assaltos, estamos sendo firmes”, disse a mandatária que mais uma vez envergonhou os brasileiros.

Não há como falar em democracia e superação de regimes autoritários quando se adula déspotas conhecidos, como Fidel Castro, Raúl Castro, Hugo Chávez, Cristina de Kirchner e outros com vocação inconteste para a tirania. Na opinião de Dilma Rousseff, democracia é o regime em que a miséria é socializada e a população se contenta com os efeitos da fórmula mágica e embusteira que na Roma antiga era conhecida como “pão e circo”.

Por questões de obediência ideológica, Dilma não poderia deixar de defender Cuba, sem que em seu discurso tivesse espaço para condenar o autoritarismo sanguinário dos irmãos Raúl e Fidel Castro, que ainda se valem da covardia e da força para manter um modelo político obtuso e fracassado. Ao criticar o embargo econômico imposto à ilha caribenha, Dilma se apoiou no povo cubano. “A cooperação para o progresso de Cuba é prejudicada pelo embargo econômico que, há décadas, condena sua população”, disse a presidente brasileira, que sempre se posta de forma genuflexa diante do governo de Havana.

A essa altura, passada uma hora do fim do discurso ufanista e vazio de Dilma Rousseff, deve ser enorme a legião de brasileiros que sonham em ser apátridas. Até porque, se não mata, a vergonha corrói.