Saia justa – A crise econômica internacional e as negociações para acordos birregionais deverão marcar as discussões da 6ª Cúpula Brasil-União Europeia, que acontece no próximo dia 24, em Brasília. O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, disse que será a oportunidade de debater os efeitos da crise sobre a zona do euro (17 países que adotam a moeda única).
Patriota disse que também serão discutidos detalhes relativos ao Programa Ciência sem Fronteiras e a projetos de cooperação sobre os estudantes brasileiros na Europa. O tema é considerado prioritário para o governo.
De acordo com o ministro, deverão ser discutidos também os termos para um acordo entre a União Europeia e o Mercosul (Brasil, Argentina, Uruguai, Venezuela e Paraguai – que está suspenso do bloco desde o ano passado até abril de 2013).
O chefe do Itamaraty disse que a possibilidade de um acordo também será discutida durante a Cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) e a União Europeia, de 26 a 28 deste mês, em Santiago, no Chile.
Dilma participa
Sem ter como repetir o que fez em relação ao Fórum Econômico Mundial, recusando o convite para participar do evento que será realizado em Davos, na Suíça, a presidente Dilma Rousseff confirmou presença na 6ª Cúpula Brasil-União Europeia.
Dilma decidiu não ir ao Fórum Econômico porque, após cometer a ousadia de tentar ensinar aos europeus o caminho para sair da crise, a economia brasileira registrou um pífio índice de crescimento (0,98%) em 2012.
Mesmo aqui no Brasil, a presidente não poderá abusar do palavrório, pois o governo está acometido por uma preocupante paralisia, que já preocupa inclusive os dirigentes da FIFA, pois muitas das obras para a Copa do Mundo de 2014, em especial as de mobilidade urbana, estão em ritmo muito lento. (Do ucho.info com informações da Agência Brasil)
