Cristina Kirchner perdeu as rédeas da Argentina, mas quer as Ilhas Falkland

Persistência burra – Enfrentando uma grave crise econômica na Argentina, o que tem obrigado o governo federal a maquiar os números da inflação, a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, que está em viagem pelo Oriente Médio e a Ásia, voltou a insistir em um diálogo com o Reino Unido sobre o controle das Ilhas Falkland, que os argentinos chamam de Malvinas.

Antes de deixar Buenos Aires, Cristina de Kirchner enviou carta ao governo britânico reiterando a necessidade de um diálogo, mas sua iniciativa fracassou. Argentinos e britânicos disputam a soberania das ilhas desde o século XIX, mas agora a viúva de Néstor Kirchner quer envolver a comunidade internacional no imbróglio.

Em março próximo, um plebiscito será realizado nas Malvinas para que a população local decida se deseja permanecer sob domínio britânico ou passar para o controle argentino. Por toda a lambança que Cistina Kirchner vem promovendo a partir da Casa Rosada, não é difícil imaginar qual será o resultado do plebiscito.

O governo argentino vem perdendo a batalha da economia com o território atual, mas a neochavista Cristina Kirchner quer aumentar as despesas oficiais o tamanho do problema.

Em sua incursão oficial no Oriente Médio e na Ásia, Cristina Kirchner defendeu a ampliação do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas, para que, a exemplo do sonho do governo brasileiro, a Argentina também tenha um assento permanente no órgão.

Defendendo a ditadura chavista como tem feito Cristina nos últimos anos, desde que o tiranete bolivariano salvou os Kirchner, evitando que a Argentina fosse à bancarrota, os “hermanos” terão de ficar muitos anos na fila à espera de uma vaga no Conselho de Segurança da ONU. Cristina de Kirchner declarou que a presença da Argentina no órgão reflete a atual “realidade global”.

A insistência de Cristina Kirchner no caso das Ilhas Falkland é uma estratégia já conhecida pelos argentinos, mas repetidas vezes usada pelo governo para desviar a atenção da opinião pública que está focada na grave crise que assola o país.