Truculenta conhecida, Dilma Rousseff se prepara para atropelar mais uma vez o Congresso

Vergonha nacional – Nas ditaduras modernas, que iludem a opinião pública com discursos mentirosos e concedem esmolas sociais que funcionam como anestésicos da consciência, o equilíbrio entre os Poderes é mera figuração.

Sob o manto totalitarista do PT, o Brasil, que está a um passo de estrear no mundo das ditaduras ideais (sic), a truculência palaciana sequer incomoda o Legislativo e o Judiciário, como se administrar o País seguindo a cartilha de um boteco de porta de fábrica fosse a mais lógica das atitudes.

Na semana que ora se despede, os brasileiros acompanharam o triste espetáculo em que se transformou a votação da Medida Provisória 595 (MP dos Portos), marcada por denúncias de corrupção e a vexatória genuflexão da base aliada. Na Câmara dos Deputados, onde a base aliada tem 423 parlamentares, ficou evidente que o Brasil já vive uma ditadura que compra o silêncio do Legislativo de maneira escandalosa.

Com pouco mais de doze horas para votar a MP dos Portos, o Senado simplesmente agiu como carimbador de um projeto obtuso do governo, que diante da necessidade de fazer caixa para as campanhas do próximo ano se entregou escandalosamente às negociatas. Tudo sem o menor pudor, mostrando ao mundo que no Brasil corrupção é algo corriqueiro e sem qualquer possibilidade de punição.

Depois de horas de discussão na órbita da MP 595, o que exigiu dos parlamentares a dedicação interrupta ao tema durante duas longas madrugadas, a presidente Dilma Rousseff anunciou, através de seus assessores, que deve vetar pelo menos cinco itens da Medida Provisória. Ou seja, o Palácio do Planalto acionou o rolo compressor para garantir a aprovação da matéria, mas já tinha em mente o esbofetear do Legislativo.

O Brasil assiste a mais um escárnio patrocinado pelo governo petista de Dilma Rousseff, mas a sociedade, em sua extensa maioria, continua contemplando os desdobramentos dos fatos como se estivesse em um parque de diversões. O PT avança em seu projeto totalitarista de poder, mas poucos são os que desafiam os donos do poder. Enfim…