Gleisi Hoffmann perde a cabeça e surta quando senador prova que Lula apoiava a reforma da Previdência

Durante anos a fio, o Partido dos Trabalhadores ganhou a simpatia de parte do eleitorado nacional por fazer oposição ácida e ferrenha aos donos do poder de então. Os “companheiros” teciam críticas rasteiras e descabidas aos adversários políticos, mesmo sabendo que as promessas que faziam eram mentirosas, mas serviam para pavimentar o caminho até o poder. Essa dificuldade em cumprir o que foi prometido ficou evidente quando o PT chegou ao Palácio do Planalto, mergulhando de cabeça no oceano da corrupção e rasgando o discurso do passado.

Afundando na lama do Petrolão e enredado nas investigações da Operação Lava-Jato, o PT debate-se no tatame político na esperança de poder continuar em cena, algo que fica cada vez mais difícil por causa dos depoimentos dos delatores do maior esquema de corrupção de todos os tempos.

Para manter a chama acesa, os petistas decidiram adotar discursos que são sabidamente inviáveis em termos de execução, mas garantem o apoio de esquerdistas radicais e ensandecidos nessa ditadura sindicalista em que se transformou o Brasil. No momento em que o governo de Michel Temer tenta aprovar medidas de incentivo à economia, o PT dispara contra as propostas de reforma da Previdência, trabalhista e tributária, como se o partido não tivesse proposto algo semelhante enquanto esteve no comando do País.


No melhor estilo pimenta não arde nos olhos alheios, a petista Gleisi Helena Hoffmann, que jamais foi reconhecida pelo equilíbrio e o bom senso, perdeu a cabeça na quarta-feira (29) quando o senador José Medeiros (PSD) provou com um áudio, armazenado em seu celular, que Lula apoiava abertamente a reforma da Previdência, por ocasião do governo de Dilma Rousseff. A reforma defendida pelo ex-metalúrgico é a mesma que o PT hoje condena e diz ser coisa do demônio.

Ao perceber que a gravação disponibilizada por José Medeiros desmoraliza completamente os argumentos do PT contra a reforma da Previdência proposta pelo atual governo, Gleisi surtou e gritou no microfone que Luiz Inácio Lula da Silva, que os petistas consideram uma espécie de deus vivo, “não é senador da República”.

No áudio apresentado por Medeiros, que levou Gleisi ao desespero, Lula argumenta que, quando o Brasil criou o atual modelo previdenciário, o brasileiro vivia 60 anos, agora vive, em média, 75 anos, logo o sistema precisa ser reformado para que mantenha sua solvência. O argumento, que era válido quando o PT estava no poder, tornou-se uma conspiração malévola da elite neoliberal e “coxinha”, quando o petismo foi expelido do poder por uma combinação funesta de incompetência e corrupção.

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