Convocada por centrais sindicais a serviço do PT, paralisação fracassa enquanto o desemprego cresce

O Dia Nacional de Luta, movimento organizado pelas centrais sindicais sob a encomenda do PT, tinha como objetivo paralisar o País como forma de protestar contra as necessárias reformas trabalhista e previdenciária, fracassou.

Os baderneiros, que não conseguem enxergar a realidade econômica e a importância das reformas, no máximo conseguiram infernizar a vida de quem precisa trabalhar. Aliás, os organizadores do movimento não estão preocupados com os rumos do Brasil, até porque querem a todo custo manter o emprego, quando deveriam procurar trabalho.

Manifestações em várias cidades brasileiras tiveram interrupção do trânsito e protestos em aeroportos, como em São Paulo e no Rio de Janeiro, com reflexos no trânsito e provocando congestionamentos acima dos índices normais. Em outras escolas públicas não funcionaram, pois os professores sempre servem ao peleguismo sindical.

Como era de se esperar, os manifestantes gritaram palavras de ordem, agitaram bandeiras de movimentos esquerdistas, protestaram com a alegada perda de direitos trabalhistas e pediram a saída de Michel Temer. Ou seja, um cardápio randômico, mais do mesmo.


Contudo, muito estranhamente, os mesmos manifestantes não se preocupam com a legião de desempregados em todo o Brasil, vítimas da política econômica suicida de Dilma Rousseff e do ufanismo bandoleiro de Lula como presidente da República. Sem contar a corrupção sistêmica, que colocou o País em situação de penúria moral e ética.

Depois de arruinar o País, o PT tenta pegar carona na crise política, da qual é protagonista inconteste, para eventualmente retornar ao poder e completar a lambança. Para tanto, o partido aciona seus puxadinhos ideológicos, todos sustentados pelo suado dinheiro do trabalhador (leia-se contribuição sindical), para vender à opinião pública falsa a ideia de que o esquerdismo criminoso é a derradeira solução.

Enquanto faziam baderna aqui e acolá, os organizados da fracassada paralisação fecharam os olhos e os ouvidos para os mais recentes dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com o levantamento, o Brasil registrou no trimestre encerrado em maio (março, abril e maio) nada menos do que 13,8 milhões de desempregados, sem contar os cidadãos que estão na informalidade e os que desistiram de procurar trabalho pelos mais distintos motivos.

Com a taxa de desemprego em 13,3%, posicionar-se contra a reforma trabalhista é miopia intelectual ou banditismo sindical. Ademais, o universo de desempregados cresce quando considerados os chamados “subaproveitados” em suas funções e especialidades. Como se fosse pouco, muitos trabalhadores têm concordado com a redução dos próprios salários como forma de manter o emprego.

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