“Nunca se viu neste país um governo mais corrupto do que o de Michel Temer”. Com esta frase o senador Humberto Costa (PT-PE), líder da Minoria no Senado, encaminhou a votação da reforma trabalhista, iniciada após quase sete horas de suspensão da sessão plenária. A esquerda tentou evitar, com manobra sórdida e típica de golpistas bolivarianos, a votação da matéria, sob a alegação de que em jogo estão direitos trabalhistas.
Não há direito maior do trabalhador do que o acesso ao trabalho, algo que o governo de Dilma Rousseff tirou de milhões de brasileiros. Oficialmente são 14 milhões de desempregados, mas se computados os que estão na informalidade, portanto sem direitos, o número aumenta de forma exponencial.
Como sempre afirma o UCHO.INFO, no Brasil a atividade política caminha de mãos dadas com a corrupção, seja direta ou indiretamente. Isso significa dizer que o governo do peemedebista Michel Temer não foge à regra, como demonstram algumas investigações em curso no escopo da Operação Lava-Jato. Até porque, os que integram o governo do PDMB são velhos conhecidos nos subterrâneos do poder. Basta fazer um rápido levantamento dessas probas figuras e seus escândalos.
Mesmo sabendo que o governo Temer não é um monastério, porque se assim fosse jamais existiria, fechar os olhos para a roubalheira sistêmica implantada pelo PT em toda a máquina federal é tripudiar sobre a capacidade de raciocínio da opinião pública.
Réu em ações penais por corrupção e outros crimes correlatos, Luiz Inácio da Silva, o petista-mor, não está na mira do Judiciário por ser um inocente bem intencionado e perseguido pelas elites, mas simplesmente porque foi responsável pelo período mais corrupto da história nacional. Fingir que Lula, o dramaturgo do Petrolão, não sabia do maior esquema de corrupção de todos os tempos é ignorar a verdade dos fatos, as investigações e os depoimentos dos encalacrados.
A manobra que a esquerda raivosa vem operando nos últimos dias, no vácuo do calvário vivido por Michel Temer, tem por objetivo centrar os holofotes da crise no Palácio do Planalto, estratégia que tira de Lula o protagonismo do Petrolão, que deve ganhar reforço extra com as condenações que estão a caminho.
Ciente de que uma condenação penal em segunda instância o deixará de fora da corrida presidencial do próximo ano, Lula, o alarife que insiste em se fazer de vítima, comanda nos bastidores esquerdistas uma investida quase suicida para tentar retornar ao poder, como se o Brasil não tivesse leis e regras.
Combalido em termos partidários, pois os muitos escândalos de corrupção acabaram de vez com o falso moralismo da esquerda, o PT luta desesperadamente para manter-se na cena política, algo impossível com o avanço das ações penais e das condenações impostas a “companheiros” flagrados no esquema criminoso conhecido como Petrolão.