Trump abusa do ufanismo, joga para a plateia e classifica China e Rússia como “rivais poderosos”

Presidente dos Estados Unidos, o détraqué Donald Trump classificou a Rússia e a China como rivais e retirou as mudanças climáticas da lista de ameaças globais ao país no novo plano de segurança norte-americano, apresentado na segunda-feira (18). O documento reforça ainda a estratégia protecionista do republicano.

No discurso de apresentação do plano, Trump afirmou que os EUA enfrentam rivais “poderosos”, como Rússia e China, com quem pretende buscar “parceria”, mas sempre em favor dos interesses americanos.

“A China e a Rússia querem criar um mundo que seja a antítese dos valores e interesses dos Estados Unidos”, ressalta o texto. Segundo o documento, os dois países desafiam o poder, a influência e os interesses americanos, na tentativa de minar a segurança e a prosperidade dos Estados Unidos.

O presidente destacou que é preciso reconhecer “os erros do passado para colocar aos Estados Unidos no lugar merecido” e enfatizou a necessidade de “criar fronteiras”, “proteger a pátria” e incluir um plano econômico internacional que também defenda os interesses do país.

Esse discurso de Trump, recheado de ufanismo, mais parece o palavrório insano do mandrião Lula, que enquanto presidente tentou justificar a própria incompetência com a tese da “herança maldita”. “Defenderemos a nós mesmos e nosso país como nunca antes”, afirmou o presidente, em Washington.


Além disso, Trump insistiu que “uma nação sem fronteiras não é uma nação”, “uma nação que não garante a prosperidade no país não pode assegurar seus interesses no exterior” e “uma nação que não está preparada para ganhar uma guerra é uma nação que não é capaz de evitar uma guerra”.

Seguindo o lema que o magnata repetiu durante sua campanha eleitoral, “Estados Unidos em primeiro lugar”, o governo delineou sua estratégia com base nesse princípio, mas, segundo indicou uma funcionária em entrevista coletiva anterior ao discurso do republicano, “EUA em primeiro lugar não significa os EUA sozinhos ou isolados”.

No documento de 68 páginas, o governo Trump identifica quatro pilares estratégicos de segurança: proteger a pátria, promover a prosperidade dos EUA, preservar a paz com a força e impulsionar a influência americana. A equipe removeu da lista de ameaças ao país as mudanças climáticas, que havia sido incluído no plano por Barack Obama, em 2015.

Trump classificou ainda com perigos para os Estados Unidos entrada de imigrantes e a infiltração do jihadismo, tanto dentro quanto fora do país.

Se por um lado a Rússia, agindo nos subterrâneos, viabilizou a eleição do republicano, por outro a China sempre foi importante parceira econômica dos Estados Unidos, que agora, por birra presidencial, vira as costas para o mundo. Depois de sugar o que foi possível aqui e acolá.

Apesar de ser um septuagenário, Trump age continuamente como um garotinho mimado e incompetente que acredita ser o xerife do universo, por isso não aceita o contraditório e muito menos avalia a possibilidade de pensar em termos globais.

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