Após julgamento no TRF-4, Lula viajará à África para discutir o que um dia criticou: o combate à fome

Como se o brasileiro não tivesse memória – muitas vezes parece que não tem –, o Partido dos Trabalhadores continua avançando em sua epopeia para transformar Lula em um misto de político perseguido pela Justiça com reedição moderna e tropical de Messias, o salvador da Humanidade.

Responsável pelo período mais corrupto da história nacional e protagonista do Petrolão, Lula parece abusar do desdém quando o assunto é o amontoado de ações penais a que responde por corrupção e crimes correlatos. Condenado em primeira instância a nove anos e seis meses de prisão no caso do polemico caso do apartamento triplex no Guarujá, no litoral paulista, Lula terá recursos julgado pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) em 24 de janeiro, quando os integrantes da 8ª Turma poderão confirmar a sentença proferida pelo juiz Sérgio Moro.

Caso a sentença seja confirmada, Lula poderá ser preso, de acordo com recente entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF), já que o cumprimento da pena pode se dar após condenação em segunda instância. Além disso, o petista-mor estará inelegível com base na Lei da Ficha Limpa, o que é um enorme ganho para o País.

Apesar desse cenário intrincado que se avizinha, Lula, sempre debochado e arrogante, viajará à África dois dias após o julgamento no TRF-4 para participar, na Etiópia, de evento organizado pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), órgão comandado pelo petista José Graziano, que no primeiro mandato do ex-metalúrgico foi responsável pelo programa “Fome Zero”. Aos “camaradas” mais próximos, Lula disse que na capital etíope, Adis Abeba, participará de “debate sobre experiências de combate à fome”.


Lula e sua horda arruinaram a economia brasileira, o que permitiu a esquerda delinquente colocar em prática no Brasil uma de suas maiores especialidades: a socialização da miséria. Algo que os companheiros fizeram com invejável destreza. Não obstante, Lula e seus quejandos instalaram e promoveram a roubalheira sistêmica que teve como alvo principal os cofres da outrora pujante Petrobras, além de ter corroído o caixa de outras estatais.

Sempre insistindo na esdrúxula tese de que é o último gênio da raça humana, o pusilânime Lula não tem moral para discutir métodos de combate à fome. Em 1998, o petista criticou duramente os programas sociais criados pelo então presidente Fernando Henrique, em especial o de combate à fome, afirmando que o tucano estava a pegar os eleitores pelo estômago. Lula acionou o interruptor da bazófia e disse que FHC, ao distribuir cestas básicas, dispensava aos brasileiros menos favorecidos o mesmo tratamento dado por Pedro Álvares Cabral quando descobriu o Brasil distribuindo espelhos e bijuterias aos índios.

Lula sofre de delinquência intelectual, por isso não escreve sentado o que fala em pé. Alarife experimentado e conhecido, o dramaturgo do Petrolão reuniu os programas de FHC sob o nome “Bolsa Família”, o qual passou a ser utilizado pelo PT, partido que já foi comparado a organizações criminosas, para criar e manter currais eleitorais.

De tal modo, ao colocar Lula na dianteira das antecipadas pesquisas eleitorais, o brasileiro revela ao planeta que é desprovido de vergonha, pois é inaceitável que um cidadão anoréxico em termos de caráter ouse sonhar mais uma vez com o comando da nação.

apoio_04