Falso moralismo da petista Gleisi Hoffmann derrete à sombra de seguidos escândalos de corrupção

Conhecida pela arrogância e principalmente pelo besteirol devastador que despeja sobre a opinião pública, a senadora Gleisi Helena Hoffmann assiste à deterioração do seu falso moralismo na esteira das seguidas denúncias de corrupção.

Mesmo negando participação em crimes de desvio de dinheiro público, a presidente nacional do Partido dos Trabalhadores foi acusada por sete delatores da Operação Lava-Jato de ter recebido propina de R$ 1 milhão no âmbito do Petrolão, esquema que derreteu os cofres da Petrobras. O dinheiro, segundo os colaboradores, foi usado na campanha da petista ao Senado.

Como se fosse pouco, Gleisi Helena é alvo da Operação Custo Brasil, que flagrou o marido da senadora, o ex-ministro Paulo Bernardo da Silva (Planejamento e Comunicações), na proa de um esquema que subtraiu mais de R$ 100 milhões de servidores federais e aposentados que recorreram a empréstimos consignados por meio do sistema Consist.

O dinheiro desviado dos empréstimos consignados era repassado ao advogado curitibano Guilherme Gonçalves, que por sua vez pagava as despesas do casal, como vem noticiando o UCHO.INFO desde 2016, ano em que foi deflagrada a mencionada operação. É importante ressaltar que a Custo Brasil ganhou impulso decisivo a partir da delação premiada de Alexandre Romano, que detalhou o “propinoduto” que engordava os bolsos de Gleisi e Paulo Bernardo.

Para piorar a situação que já era considerada demasiadamente ruim, o advogado Marcelo Maran, em depoimento à Procuradoria-Geral da República, forneceu importantes detalhes do esquema criminoso que financiou as campanhas eleitorais de Gleisi Hoffmann e custeou o conforto da família da senadora paranaense.


De acordo com Maran, despesas corriqueiras da presidente do PT e do marido eram custeadas por uma conta de propina abastecida com o suado dinheiro do contribuinte. Entre as despesas relatadas por Maran estão a manutenção dos carros da senadora, IPVA, contas de energia elétrica, condomínio, conserto de eletrodomésticos, brinquedos para os filhos (o UCHO.INFO antecipou este detalhe em 2016) e o salário de um motorista particular.

Segundo investigações da Polícia Federal, Gleisi teria recebido 23 milhões de reais em propina, entre 2010 e 2015: 7 milhões de reais desviados do ministério do Planejamento através do sistema Consist, 5 milhões de reais da Odebrecht, 10 milhões de reais da JBS e 1 milhão de reais do Petrolão (mencionado acima).

Prepotente e movida por um discurso mentiroso e dissimulado, Gleisi Helena acostumou-se ao longo dos anos a intimidar jornalistas com processos judiciais, como se no Brasil o cidadão não tivesse direito à livre manifestação do pensamento. Nas ações, a senadora sempre se valeu de artifícios torpes, acionados com o objetivo de barrar notícias contrárias aos interesses da presidente dos petistas.

Gleisi usou essa estratégia contra o editor do UCHO.INFO, que há anos cobra uma explicação sobre a nomeação de um pedófilo condenado a mais de cem anos de prisão para o posto de assessor especial da Casa Civil. Eduardo Gaievski, o pedófilo, assessorou Gleisi na Casa Civil e foi responsável pelos programas federais destinados a crianças e adolescentes, ou seja, uma heresia desmedida.

Com cacife político deteriorado pelos escândalos de corrupção, Gleisi Hoffmann precisa desesperadamente de novo mandato parlamentar para manter o malfadado foro privilegiado. Sem condições de sonhar com a reeleição ao Senado Federal, Gleisi, a “Amante”, tentará uma vaga na Câmara dos Deputados, correndo o risco de não ser eleita.

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