Sempre rasteira, oportunista e raivosa, esquerda critica intervenção na Segurança Pública do RJ

Nada pode ser mais devastador do que a delinquência intelectual que move a raivosa esquerda brasileira. Depois de ter arruinado a economia nacional e ter protagonizado o maior e mais ousado esquema de corrupção da história da Humanidade, o Partido dos Trabalhadores não perdeu tempo e disparou críticas contra a decisão do presidente Michel Temer (MDB) de intervir na Segurança Pública fluminense.

As primeiras críticas petistas contra a decisão de Temer partiram da sempre ensandecida senadora Gleisi Helena Hoffmann, presidente da legenda, que usou a tribuna do plenário do Senado para desaprovar a medida.

Nesta sexta-feira (16), Gleisi afirmou que parte dos problemas de segurança em todo o País decorre da falta de recursos para investimentos no setor pelos estados e pediu a revogação da Emenda Constitucional 95, que, segundo a parlamentar, cortou 50% dos recursos destinados ao setor este ano, o que corresponde a R$ 2,9 bilhões.

Para Gleisi Hoffmann, a solução passa necessariamente por mais investimentos em políticas sociais, trabalho, renda, emprego, cultura e lazer. A senadora paranaense tem o direito constitucional de manifestar livremente o próprio pensamento, mas não pode querer que todos acatem seu palavrório insano como a máxima das verdades. Considerando que o PT conseguiu a proeza de destroçar a economia, aumentar o desemprego e transformar políticas sociais em currais eleitorais, Gleisi é a “fulanização” da estupidez.

“O País está no caos. É o caos na segurança pública, é o caos na assistência social, é o caos nos investimentos, é o caos na educação. Não tem como salvar o País numa situação dessas. É responsabilidade desta Casa, de grande parte dos senhores que ocupam os assentos aqui e que ajudaram a aprovar a EC nº 95, o caos que nós estamos vivendo hoje”, disse a abusada Gleisi.

A parlamentar petista, acreditando estar tomada por doses extras de genialidade, preferiu recorrer ao óbvio para dar sustentação ao próprio discurso. Disse estar receosa em relação ao risco que representa a presença das forças militares nas ruas do Rio de Janeiro.

“Geralmente, em situações como essa, quando se abre exceção, abre-se a possibilidade de você ter uma situação contundente de perseguição e de repressão aos movimentos sociais e à garantia dos direitos constitucionais”


É de conhecimento público que o mister das Forças Armadas não é o patrulhamento das cidades e o combate à violência urbana, mas com o avanço do crime organizado alguma medida precisava ser adotada com a devida urgência. E a solução viável foi recorrer às forças militares.

À esquerda interessa esse discurso mambembe de que há riscos na intervenção, mas é preciso salientar que o PT e seus “puxadinhos ideológicos” foram coniventes por mais de uma década com o crime organizado. Afinal, era preciso manter a fonte de financiamento de organizações criminosas que agem deliberadamente na América Latina e integram, por vias transversas, o Foro de São Paulo.

Porém, o oportunismo rasteiro da esquerda nacional, sempre bandoleira, chega a provocar náuseas, especialmente porque atropela a lógica e golpeia o bom senso. Afirmar que a intervenção na Segurança Pública do Rio de Janeiro foi a solução encontrada pelo governo Temer para minimizar a dificuldade em aprovar a reforma da Previdência é no mínimo falta de criatividade.

Como essa retórica covarde e rasteira não sai da pauta esquerdista, Gleisi Hoffmann aproveitou o ensejo e disparou: “Vendo que não iam aprovar a reforma da Previdência, mudaram a pauta e resolveram fazer a intervenção no Rio de Janeiro”. Possivelmente a senadora não viu as imagens dos arrastões patrocinados por criminosos durante o Carnaval na capital fluminense.

Puxadinhos ideológicos

Contudo, Gleisi não ficou abandonada nessa falaciosa intepretação da decisão do governo federal. O sempre histriônico senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) modulou o discurso apelativo, crente que sua verborragia produz eco em algum rincão do País.

“O decreto de intervenção federal no Rio, no fundo, é uma manobra diversionista do governo Temer pra desviar o foco do fracasso na votação da reforma da Previdência. Temer tenta criar uma agenda positiva, para definir se concorre à reeleição, mesmo sendo o líder mais rejeitado de todo o mundo. Mais que um decreto ou um ministério de Segurança e o alarde habitual, o governo mostrou-se sistematicamente inepto em seus resultados na segurança pública”, disse Randolfe.

“O que o povo brasileiro quer ver são os resultados concretos no combate à violência. Chega a ser irônico que o Presidente chame o crime organizado de “metástase”, quando ele próprio foi denunciado por integrar uma organização criminosa. Votarei favoravelmente ao decreto, em decorrência da situação de calamidade no RJ. Mas é importante que o Congresso acompanhe de perto a evolução dessa intervenção, para que não se torne pretexto para suprimir o regime democrático e encetar uma ruptura autoritária”, emendou o senador amapaense.

Randolfe Rodrigues sempre apoiou a organização criminosa em que se transformou o PT ao longo dos anos, mas agora que dar lição de moral aos ocupantes do Palácio do Planalto, como se Lula não fosse o responsável maior pelo desastre imposto ao País de maneira covarde e grotesca.

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