MST invade fazenda do amigo de Temer por ser improdutiva, mas não ocupa o sítio de Lula em Atibaia

A parcela pensante e de bem dos brasileiros precisa dar um basta ao banditismo político capitaneado pelo Partido dos Trabalhadores, que vem usando métodos espúrios e condenáveis para tentar evitar a prisão de Lula, o alarife do Petrolão, e retomar um projeto criminoso de poder.

Entre as muitas ações típicas de delinquentes que o PT vem adotando, a invasão de propriedades privadas é uma das estratégias para intimidar a população e passar à opinião pública a falsa informação de que a solução do País está no retorno da esquerda bandoleira ao poder central.

Na manhã desta quarta-feira (7), integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) invadiram uma fazenda na região localizada entre Duartina e Lucianópolis, cidades do interior paulista. A invasão, que viola o direito à propriedade, foi organizada pela cúpula do MST, que reivindica a desapropriação da área para fins de reforma agrária.

De acordo com depoimento do empresário Joesley Batista, a fazenda está registrada em nome da Argeplan, empresa de João Batista Lima, conhecido como Coronel Lima e amigo do presidente Michel Temer. Segundo declaração do dono da JBS, a propriedade seria de Temer, mas está registrada em nome do coronel aposentado da Polícia Militar de São Paulo.


Às autoridades que investigam crimes de corrupção no âmbito da Operação Lava-Jato, Joesley Batista declarou que “se recorda que Paulinho da Força [Paulo Pereira da Silva] comentou com ele que existe uma fazenda no Estado de São Paulo, em nome do coronel Lima ou de sua empresa Argeplan, mas que na verdade seria de Michel Temer;

O empresário disse também que “Paulinho sempre expressava para o depoente, quando estava irritado com Michel Temer: “uma hora nós vamos invadir aquela fazenda dele””.

É preciso ater-se ao tempo de conjugação do verbo “ser”, pois entre “seria” e “é” há uma considerável diferença. Na terceira pessoa do presente, a conjugação do verbo “ser” denota certeza, uma vez que trata-se de afirmação. No caso de “seria”, a conjugação do verbo no futuro do pretérito avança na seara do condicional, ou seja, não há certeza na afirmação.

Por outro lado, longe das questões gramaticais, o MST deve aos brasileiros uma explicação simples e rápida. Se o propósito do movimento é invadir propriedades rurais consideradas improdutivas, os comandados pelo baderneiro João Pedro Stédile deveriam ter invadido o sítio Santa Bárbara, em Atibaia, propriedade que proporcionará nova condenação a Lula.

Alguém há de dizer que a área do tal sítio é pequena para reforma agrária, mas com certeza a propriedade é grande o suficiente para abrigar alguns sem-teto. A questão não é invadir determinada área, até porque os invasores não têm disposição para o trabalho, mas criar mais uma situação de constrangimento para Michel Temer.

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