Blecaute no Rio de Janeiro nesta terça-feira deixa diversos bairros sem luz e mostra a ineficácia do PAC

Luz de vela – Dias antes do apagão elétrico que deixou o Brasil às escuras em 10 de novembro de 2009, a então ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, que antes de assumir o cargo comandava o Ministério de Minas e Energia, disse que o País estava livre de qualquer possibilidade de blecaute.

De acordo com relatório do Operador Nacional do Sistema (ONS), o citado apagão atingiu 18 estados. São Paulo, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro e Espírito Santo foram afetados integralmente, enquanto em Minas Gerais, Mato Grosso, Goiás, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Acre, Rondônia, Bahia, Sergipe, Paraíba, Alagoas, Pernambuco e Rio Grande do Norte o corte no fornecimento de energia foi parcial.

Considerada por muitos como uma especialista em energia e incensada pelo então presidente Luiz Inácio da Silva como a pessoa mais preparada para governar o Brasil, Dilma Rousseff mostrou-se irritada na ocasião ao ser questionada pela imprensa sobre o apagão de 2009. Dilma tentou explicar, sem sucesso algum, a diferença entre apagão e blecaute.

Na manhã desta terça-feira (24), moradores de bairros da Zona Norte do Rio de Janeiro, da Ilha do Governador e da Baixada Fluminense ficaram sem luz. Segundo a Light e a Ampla, concessionárias responsáveis pelo fornecimento de energia elétrica na cidade e na Baixada Fluminense, a oscilação foi provocada por uma falha na transmissão no Sistema Interligado Nacional.

De acordo com a Infraero, houve uma breve queda de energia no Aeroporto Antônio Carlos Jobim (Galeão), na Ilha do Governador, mas o gerador foi logo acionado, o que permitiu o funcionamento do terminal aéreo dentro dos padrões de normalidade. O apagão também as operações do Metrô do Rio, de acordo com a assessoria da que opera o sistema. Com a interrupção no fornecimento de energia, várias estações foram fechadas no final da manhã desta terça-feira.

Esse episódio mostra a incompetência do governo federal diante da necessidade de investimentos no setor de infraestrutura, assim como fica evidente a inoperância do tão festejado Programa de Aceleração do Crescimento. Como bem disse certa feita o fanfarrão Luiz Inácio da Silva, “nunca antes na história deste país”.