Fingindo de morto – Aos milhares, manifestantes têm ocupados as ruas de muitas cidades brasileiras, protestam contra a degradação do Estado, criticam duramente os governantes. No contraponto, mergulhada em silêncio obsequioso, Dilma Rousseff voou para São Paulo para se aconselhar com Lula e um marqueteiro, enquanto o secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho, dizia que a preocupação maior do governo é com os excessos.
Durante o encontro na capital dos paulistas, Dilma e Lula chegam à conclusão que o máximo que podem oferecer ao prefeito Fernando Haddad é apoio político. Ora, apoio político não atende aos anseios dos manifestantes que têm saído às ruas da quarta maior cidade do planeta para protestar. O que os indignados querem é o fim da bandalheira desenfreada que corre o País de norte a sul e a recuperação do País e o restabelecimento da autoridade do Estado.
O apelo de Dilma Rousseff a um marqueteiro reforça a informação de que o Palácio do Planalto está redigindo uma ópera bufa para ser empurrada sobre a população, que pode acabar com pena da presidente que chegou ao poder na condição de poço de soluções. O clima no núcleo do governo é tão pesado, que poucos integrantes ousaram fazer comentários sobre as manifestações que ganham as ruas do País.
É importante que os brasileiros não se deixem levar por qualquer engodo discursivo que desça a rampa do Palácio do Planalto, pois é chegado o momento de pressionar o governo de Dilma Rousseff e interromper de uma vez o projeto totalitarista de poder que o partido colocou em marcha tão logo o então presidente Lula se instalou no Palácio do Planalto.