Quando o escândalo do pedófilo da Casa Civil vem à tona, a senadora Gleisi Helena Hoffmann perde o controle, especialmente se a matéria sobre o tema for do UCHO.INFO. Enquanto chefe da Casa Civil, onde não mostrou a que veio, Gleisi teve a ousadia de indicar para cargo de confiança o cargo de confiança o “companheiro” Eduardo Gaievski, ex-prefeito de Realeza, cidade do interior paranaense.
Gaievski foi flagrado no maior escândalo de pedofilia da história do País, já tendo sido condenado a mais de cem anos de prisão, mas podendo ser sentenciado por igual período por causa dos muitos processos que ainda responde na Justiça do Paraná. Eduardo Gaievski foi condenado por praticar sexo com meninas menores de idade – algumas vulneráveis (menores de 14 anos) –, todas cooptadas a partir do cargo de prefeito que o delinquente ocupava.
Em um dos casos a que responde na Justiça, Eduardo Gaievski, protegido pelo outrora “casal 20” da Esplanada dos Ministérios – Gleisi Hoffmann e Paulo Bernardo da Silva –, praticou sexo oral com uma menina de cinco anos, cooptada por uma das vítimas do monstro da Casa Civil.
Quando a Justiça decretou sua prisão, o assessor especial de Gleisi foi avisado com antecedência e escapou do vexame de ser preso no Palácio do Planalto, a poucos metros do gabinete da presidente da República, a também “companheira” Dilma Rousseff. A partir de então, iniciou-se uma verdadeira caçada a Gaievski, que foi apanhado em Foz do Iguaçu, momentos antes de empreender fuga para o Paraguai.
Responsável à época pelos programas do governo federal para crianças e adolescentes – tudo no melhor estilo “raposa no galinheiro” – Eduardo Gaievski misteriosamente não precisou passar pelo severo crivo do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência (GSI) e da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), a quem cabe promover uma devassa na vida pregressa de todo e qualquer indicado a cargo de confiança na estrutura do governo federal. O que significa que alguém bancou a indicação do maníaco sexual, dispensando as investigações necessárias e previstas em lei.
Desde a descoberta dos crimes hediondos praticados por Gaievski, o UCHO.INFO cobra de Gleisi Hoffmann explicações sobre o escândalo, assim como faz em relação à presidente Dilma Rousseff. Até agora, ambas não se dignaram a explicar um fato que não tem explicação. Um maníaco sexual trabalhando a poucos metros do gabinete da principal autoridade do País.
No depoimento que prestou à Polícia Federal, após ser conduzido de forma coercitiva, com direito a bazofias e ameaças veladas às autoridades, Lula deixou Gleisi em péssima situação. Questionado sobre a indicação dos marginais que dilapidaram os cofres da Petrobras enquanto ocupavam cargos na estatal, Lula tentou se esquivar da culpa com uma fala vazia e que não convenceu.
“Quando você trabalha num regime de coalizão, você sai de uma coalizão e você coloca ministros de vários partidos pra governar. Cada ministro e cada líder do partido coalizado, participa da montagem do segundo escalão do governo. Então quem indica os diretores são as pessoas da área do ministério, são as pessoas das lideranças dos partidos que compõem o governo que vão indicando, essas pessoas passam pela Casa Civil, tem uma investigação GSI, pode falar assim?”, declarou o ex-presidente que agora esta no centro do furacão em que se transformou a Operação Lava-Jato.
A declaração de Lula mostra de maneira inequívoca que o UCHO.INFO age corretamente e dentro da lei ao cobrar explicações sobre o escândalo do pedófilo da Casa Civil, mesmo que Gleisi não goste e tenha tentado intimidar o editor deste portal com processos na Justiça. A então chefe da Casa Civil prevaricou ao não determinar uma devassa na vida do seu protegido, o delinquente sexual Eduardo Gaievski
Para quem é investigada na Lava-Jato, é o principal alvo da Operação Pixuleco II, está com um pé no escândalo que envolve o marqueteiro João Santana e agora é acusada de corrupção por Delcídio Amaral, a senadora Gleisi tem se mostrado uma ode à moralidade. Enfim…
