Dilma deve manter Battisti no Brasil, mas concordou com a deportação dos pugilistas cubanos

Caso pensado – Quando o messiânico e boquirroto Luiz Inácio da Silva, no apagar das luzes de seu corrupto governo, contrariou a decisão do Supremo Tribunal Federal, que decidiu pela extradição do terrorista italiano Cesare Battisti, confirmou-se algo que os jornalistas do ucho.info anunciavam há tempos. Devolver Battisti ao governo da Itália seria reconhecer como criminosa a atuação de Dilma Vana Rousseff durante a ditadura militar brasileira. A saída foi deixar para a última hora o que todos sabiam que aconteceria, como forma de aproveitar a euforia das compras natalinas como anestésico para um ato que é um atentado às leis e à vida. E qualquer movimento contrário por parte de Lula enfraqueceria sua cria eleitoral e sucessora.

Como a decisão de Lula contraria o acordo bilateral entre os governos brasileiro e italiano, a decisão final voltou a ser do Supremo. A tendência é que Cesar Battisti permaneça no Brasil, mas o problema maior é encontrar uma condição legal para isso, como destacou a jornalista Vera Magalhães, na edição de domingo (27) da “Folha de S. Paulo”. O ápice do imbróglio, que decorre dos conchavos da esquerda internacional, em especial a banda comandada pelo truculento Fidel Castro, está não apenas no futuro de Battisti, mas nas dificuldades que o Brasil enfrentará no futuro. A primeira pá de cal será arremessada sobre a pretensão do desejo do governo brasileiro de conquistar um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU, onde apenas um voto contrário de qualquer dos cinco membros permanentes (EUA, França, China, Rússia e Grã-Bretanha) pode derrubar qualquer resolução.

Fora isso, a estada definitiva de Cesare Battisti no Brasil pode devolver ao país o status de paraísos de criminoso internacionais. É bom lembrar que por aqui passaram Tomaso Buscetta, Ronald Bigs e Joseph Mengele, Juan Carlos Ramirez Abadía, entre tantos. No contraponto, é importante salientar que, por muito menos – na verdade nada – o governo do gazeteiro Lula da Silva devolveu ao governo de Havana, sem direito a qualquer tipo de defesa, os atletas cubanos Guillermo Rigondeaux Ortiz e Erislandy Lara Zantaya. O crime cometido pelos dois pugilistas que vieram ao Brasil para participar dos Jogos Pan-Americanos foi desertar em território brasileiro para fugir da ditadura sanguinária comandada pelos irmãos Castro.

Como a decisão sobre Cesare Battisti pode voltar ao Palácio do Planalto, resta saber se a outrora companheira Wanda (Estela, Luiza, Patrícia) manterá o recente palavrório em favor da liberdade e da democracia. É pagar para ver.