Dilma Rousseff usa avião oficial para ato de campanha com direito a cena de populismo barato em SP

(Jorge Araújo - Folhapress)
(Jorge Araújo – Folhapress)
Baderna oficial – Definitivamente a presidente Dilma Rousseff é não apenas incompetente, mas irresponsável. Acusada de permanecer encastelada na sede do governo federal, a petista decidiu colocar o pé na estrada e reassumir sua campanha à reeleição, até porque a presidente fez isso de forma deliberada antes da data de início estabelecida pela Justiça Eleitoral.

Nesta segunda-feira (4), Dilma não se fez de rogada e abordo do avião presidencial aterrissou na base área de Cumbica, na Grande São Paulo, para fazer visita meteórica em um posto de saúde de Guarulhos, cidade que abriga o principal aeroporto brasileiro.

Usar o avião presidencial para fazer campanha é mais um acinte que o PT promove de forma deslavada, sem se lembrar das críticas que fazia aos adversários nos tempos de oposição. Dilma disse que o partido arcará com os custos do deslocamento, mas é preciso lembrar que de nada adianta o PT reembolsar o valor a ser apresentado pela Força Aérea Brasileira, que possivelmente será em torno de US$ 2,5 mil por hora de voo. É preciso computar o valor de locação de uma aeronave com as que estão a serviço da Presidência da República.

Para que o leitor consiga avaliar a extensão do estrago que a presidente, do alto da sua soberba, está patrocinando aos cofres federais, o custo de um voo entre Brasília e Guarulhos (ida e volta) em aeronave como as que servem a Presidência não sai por menos de R$ 150 mil. E o PT quando muito desembolsará R$ 20 mil, se é que isso de fato acontecerá.

Os brasileiros precisam se rebelar que esse tipo de absurdo seja cometido por governantes, que em caso de campanha pela reeleição devem deixar os cargos que ocupam, pois não é possível que o suado dinheiro do contribuinte seja usado para financiar campanhas eleitorais de candidatos que sequer dão atenção às necessidades mais prementes da população.

Ademais, Dilma foi eleita para ser presidente de todos os brasileiros, inclusive dos que não lhe confiaram voto na eleição de 2010, por isso não pode usar recursos públicos para fins partidários.

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