Elitista com todas as letras e notas, Chico Buarque apoia Dilma porque também desafina na política

chico_buarque_02Pedra na Geni – Muito tem se falado nos últimos dias do apoio do cantor e compositor Chico Buarque à candidata Dilma Rousseff, mas é importante esclarecer alguns fatos antes que esse fato se perpetue como ode maior ao socialismo boquirroto. No programa eleitoral de Dilma, o compositor de “A Banda” diz que em 2010 votou em Dilma por causa do Lula. Ou seja, Chico votou em uma incompetente notória por causa de um malandro conhecido. Agora, Chico está a dizer que votará na Dilma por causa da Dilma. Isso significa que o compositor votará em uma mentirosa que, quando interessa, varre a corrupção para debaixo do tapete.

Quando, em 2010, Chico declarou apoio a Dilma, a pedido do apedeuta lobista, sua irmã, Ana de Hollanda, ganhou de presente o comando do Ministério da Cultura, onde fez uma administração pífia e muito criticada. No rastro desse mimo a família de Chico Buarque foi beneficiada com o que em países minimamente sérios é considerado tráfico de influência.

Sobrinha do cantor, Bebel Gilberto recebeu R$ 1,9 por meio da Lei Rouanet, o que só é possível com a anuência do Ministério da Cultura.Ou seja, a titia entrou em cena para dar uma mãozinha. Thaís Gulin, namorada de Chico, recebeu R$ 800 mil também através da Lei Rouanet. Carlinhos Brown, genro de Chico, recebeu, também através da Lei Rouanet, R$ 996 mil (ele inventou a enfadonha caxirola, um dos micos da Copa do Mundo de 2014).

Mas a “Ópera do Malandro” não para por aí. O filme “Chico, o Artista e o Tempo”, recebeu R$ 4,4 milhões pela Lei Rouanet. Com a ajuda do Ministério da Cultura (leia-se da irmã que era ministra da pasta), Chico recebeu dinheiro oficial para traduzir ao idioma coreano o livro “Leite Derramado”. Coisa de governo populista e que finge preocupar-se com o povo.

A claque petista entrou em polvorosa com o apoio de Chico à presidente-candidata, enquanto o staff da campanha de Dilma e a cúpula do PT insistem no discurso malandro de que os adversários são representantes da elite nacional. Chico Buarque, como sabem os leitores, só faz shows para os elitistas, pois os preços dos ingressos não cabem no bolso do trabalhador. Nem mesmo o “vale-cultura”, lançado pela “companheira” Marta Suplicy, é suficiente para comprar um ingresso do show de Chico Buarque. Quando muito serve para pagar o “flanelinha” que toma conta dos carros e não quer saber dessa balela de esquerdistas e direitistas.

Chico, quando está cansado dessa barafunda chamada Brasil, se refugia em seu elegante e caro apartamento em Paris, destino predileto de nove entre dez defensores ferrenhos do comunismo e do socialismo. Francisco Buarque de Holanda é um típico representante da chamada “esquerda caviar”, que acredita ser correto o suado dinheiro trabalhador financiar as bizarrices nababescas de um punhado de comunistas que não tem coragem de sair do armário e aderir ao capitalismo. Por isso Chico se afina com Lula e vota em Dilma.

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