Empresários discutem em SP a desindustrialização do País, um dos tópicos da herança maldita de Lula

Marcha lentíssima – Em meados de 2005, o ucho.info alertou para o processo de desindustrialização do País, mas à época a preocupação reinante no Palácio do Planalto era com os desdobramentos do Mensalão do PT, o maior escândalo de corrupção de que se tem notícia.

Soberbos, os palacianos preferiram salvar Lula de um processo de impeachment, não importando naquele momento o futuro do Brasil e dos brasileiros. Anos mais tarde, em 2008, afirmamos que o Brasil caminhava na direção de uma situação extremamente perigosa para um país que, segundo os irresponsáveis que o governam, é chamado de emergente: a de ser uma nação de prestadores de serviços.

Nesta segunda-feira (26), como noticiamos anteriormente, a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) discute alternativas para a “reindustrialização” do País. Para que o leitor avalie o estrago patrocinado por Lula e que Dilma deu continuidade, em 2012 ó índice de participação da indústria de transformação no Produto Interno Bruto foi de 13,3%. Se nada for feito para reverter esse quadro, ao longo dos próximos cinco anos esse índice pode chegar a 9%.

Acontece que um processo de “reindustrialização” exige investimentos de longo prazo por parte dos empresários, que não estão dispostos, pelo menos por enquanto, a planos mais arriscados. Até porque, o governo petista de Dilma Rousseff não proporciona ao investidor a confiança necessária para projetos de médio e longo prazos.

Em suma, o PT conseguiu desmontar a economia do País em apenas uma década, mas mesmo assim continua acreditando ser a derradeira salvação do universo. Reverter esse quadro, cujo início não se dará tão cedo, exigirá dos brasileiros pelo menos cinco décadas de esforço ininterrupto. Certo estava Lula quando, ao tentar fustigar a oposição e atirar no próprio pé, disse “nunca antes na história deste país”.