Epopeia de Chávez ganha novos contornos; contradições tornam o caso uma ópera bufa

Enrolando como pode – A farsa sobre o ditador Hugo Chávez começa a ganhar novos, céleres e sequenciais capítulos, pois manter um cadáver por muito tempo em um país sem infraestrutura, como Cuba, é tarefa difícil. Só mesmo alguém irresponsável é capaz de acreditar que um paciente acometido por septicemia (infecção generalizada) consegue permanecer vivo por longo período. A septicemia é uma infecção que escapa do controla dos médicos, atropela a medicação que está sendo ministrada e acomete todos os órgãos do organismo, provocando o óbito em questão de pouquíssimo tempo.

O que as autoridades tentaram nos últimos dias, ao enganar a opinião pública venezuelana, foi ganhar tempo para que acordos fossem selados com rapidez, pois nessa história macabra ninguém quer sair perdendo. Seja financeiramente, seja politicamente.

Com a Venezuela há muito sustentando os cofres da ditadura cubana, o presidente Raúl Castro assumiu o comando das negociações com as autoridades venezuelanas, que da noite para o dia aterrissaram em bloco na cidade de Havana. Foi então que surgiu em cena o que se resolveu batizar como “Pacto de La Habana”, que sob a tutela de Raúl Castro definiu o modelo de sucessão na Venezuela, com a esperança de que uma guerra civil não ocorra, contrapondo, em meio ao sangue, adversários e seguidores de Chávez, o que causaria instabilidade no continente sul-americano.

Com o passar das horas, as notícias sobre o estado de saúde do tiranete Hugo Chávez migraram de estável para muito grave. Na sequência surgiu a informação de que a família do caudilho está reunida para decidir o momento em que os equipamentos que o mantêm “vivo” serão desligados. Uma mentira atrás da outra, que faz com que os venezuelanos e o mundo assimilem farsa de que a pilha da vida de Chávez foi lentamente perdendo a carga.

De acordo com as informações recebidas pelo ucho.info de fontes seguras, entre elas integrantes do serviço secreto de pelo menos três países, além de um ex-agente da CIA, Hugo Chávez não suportou os efeitos da cirurgia realizada às pressas, em 11 de dezembro passado, para tentar interromper a metástase de um câncer classificado como sarcoma, agressivo e que até a fase intermediária não provoca qualquer tipo de dor. O espalhamento dos tumores atingiu a coluna cervical do tiranete venezuelano, como antecipou este site, comprometendo a parte neurológica do ditador e provocando a paralisia dos membros inferiores.

Desde o dia da cirurgia, Chávez entrou em estado de inconsciência. Como não reagia a nenhum tratamento contra o câncer, além de a infecção pulmonar ter evoluído, o líder bolivariano foi colocado sob coma induzido, até que não resistiu às consequências da septicemia. De lá para cá, o que tem sido noticiado é um cipoal de mentiras contraditórias, enquanto seus familiares protagonizam uma ópera bufa diante de um cadáver que não tem a menor chance de ressuscitar e sair andando.

Com todos os detalhes acertados, inclusive os que tratam da divisão do dinheiro desviado dos cofres venezuelanos, até porque pelo menos US$ 50 bilhões estão depositados no exterior, a cúpula do Palácio Miraflores retornou de Havana e já se prepara para anunciar a morte de Hugo Chávez. É uma questão de horas.