Governo do PT cobra Alckmin sobre a Santa Casa, mas não explica fortuna enviada a Cuba e Angola

dinheiro_60Jogo duplo – Governador do mais importante estado da federação, o tucano Geraldo Alckmin precisa esclarecer de uma vez por todas a questão do repasse de verbas federais à Santa Casa de São Paulo, que na última semana fechou por algumas horas o pronto-socorro e interrompeu o atendimento de emergências. Isso porque a entidade passa por uma grave crise financeira que ultrapassa R$ 400 milhões.

O Ministério da Saúde, comandado pelo petista Arthur Chioro, garante que a pasta repassa mensalmente ao governo de São Paulo verba destinada à Santa Casa paulistana e que o dinheiro não chega ao seu destino final. Afirma o ministro que dos R$ 25 milhões repassados ao governo paulista, a Santa Casa receberia apenas R$ 2,15 milhões. É preciso que Alckmin e o secretário estadual da Saúde, David Uip, deem as devidas explicações, com documentos, pois do contrário a polêmica se estenderá até as eleições de outubro próximo.

Como é de conhecimento público, o PT não sabe participar de uma eleição sem apelar aos rapapés covardes e criminosos, como já ficou provado no caso do aeroporto da cidade mineira de Cláudio, assunto que reverberou mais do que o previsto apenas porque o presidenciável Aécio Neves não explicou de maneira plena e elucidativa o assunto.

No caso de Alckmin permanecer em silêncio, o Palácio do Planalto, cumprindo ordens da cúpula petista, explorará a polêmica à exaustão, até porque Alexandre Padilha, escolhido pelo PT para participar da corrida ao Palácio dos Bandeirantes, foi titular do Ministério da Saúde. Candidato imposto por Lula, Padilha continua empacado nas pesquisas de intenção de voto com míseros 4%, o que já tem levado alguns “companheiros” a pensarem em abandonar o barco.

Independentemente das provas documentais a serem apresentados pelo governo de São Paulo, Geraldo Alckmin precisa saber que é candidato à reeleição e que isso exige uma postura atenta e combativa, especialmente quando se tem na contramão um agrupamento de políticos bandoleiros conhecido como PT.

O dinheiro enviado à Santa Casa, por meio do governo paulista, é público e por isso a operação deve ser transparente e sem qualquer traço de dúvida. De igual modo, Alckmin e Aécio Neves deveriam perder o medo de enfrentar o PT e cobrar explicações sobre os R$ 6 bilhões arrancados dos cofres da União e enviados a Angola e Cuba. Como ambos os países são comandados por ditadores esquerdistas, o Palácio do Planalto decidiu impor sigilo a essas operações canhestras. O brasileiro que quiser saber sobre o destino dessa polpuda fortuna terá de esperar até 2027, quando finda o tal sigilo.

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