Ignaro conhecido, Lula culpa a colonização portuguesa pelos problemas da Educação no Brasil

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Astuto em termos políticos, Luiz Inácio da Silva é um ignorante confesso que acredita frequentar a árvore genealógica de Aladim, o folclórico gênio da lâmpada maravilhosa. Certo de que é a derradeira salvação do universo, Lula, o lobista-palestrante, continua a balbuciar sandices como se a realidade não contribuísse para a sua débâcle como ser humano.

Em sua mais recente parolagem, Lula provocou uma enorme e ruidosa polêmica em Portugal ao creditar à colonização portuguesa, até a proclamação da independência, os problemas do sistema educacional brasileiro.

“Eu sei que isto não agrada aos portugueses, mas Cristóvão Colombo chegou a Santo Domingo (atual República Dominicana) em 1492, e em 1507 já tinha sido criada uma universidade lá. No Peru em 1550, na Bolívia em 1624. No Brasil, a primeira universidade surgiu apenas em 1922”, afirmou o ex-metalúrgico, para quem essa demora “justifica os atrasos na educação” brasileira.

Esse regurgitar de besteiras aconteceu na ultima sexta-feira (11), durante conferência em Madri, e gerou forte reação da imprensa portuguesa quando atravessou a fronteira entre os dois países ibéricos.

O portal “Observador”, um dos principais de Portugal, não perdeu a chance e ironizou o assunto: “Brasileiro burro? A culpa é do (Pedro) Álvares Cabral, diz Lula”. “De quem é a culpa pelos atrasos na educação? É dos portugueses, diz Lula”, publicou, por sua vez, o “Diário de Notícias”, o mais antigo jornal português.


Entre os assuntos mais comentados pelos portugueses nas redes sociais nos últimos dias, a declaração de Lula continua rendendo opiniões fortes na terra de Camões. Em texto publicado na última segunda-feira (14) no site do semanário econômico Oje, o colunista Diogo de Sousa-Martins afirma que “não fica bem” a tentativa de atribuir “o ônus do atraso do sistema de educação brasileiro para uma colonização que abandonou o país há quase 200 anos e que nele inaugurou o ensino superior”.

Não bastasse ter comandado o período mais corrupto da história brasileira, com direito ao escândalo do Petrolão, que levou a Petrobras a pique, e arruinado a economia nacional na esteira de políticas populistas e irresponsáveis, Lula agora trata de submeter à vergonha os brasileiros de bem que visitam outros países ou optam por deixar o Brasil por conta da crise múltipla e quase sem fim que derrete o País.

Em 2012, durante as campanhas municipais, na tentativa de fincar na maior cidade brasileira, São Paulo, um dos seus postes políticos, Lula disse que Fernando Haddad, atual prefeito paulistano, foi o maior ministro da Educação de todos os tempos. Incompetente conhecido e integrante do grupo dos “coxinhas esquerdistas”, Haddad faz na capital paulista o que fez na Educação enquanto ministro: lambanças.

Para piorar o que já era ruim, o governo do PT, sob a batuta de Dilma Rousseff, colocou para comandar a Educação brasileira alguém que conseguiu a proeza de inaugurar o autoplágio: Aloizio Mercadante, que certa feita revogou o irrevogável.

Lula deveria se contentar com sua vasta ignorância e poupar os brasileiros de vexames desse naipe, pois basta o desmonte de uma nação que, de tão esmaecida em termos de esperança, sequer tem força para reagir. Ou seja, Lula quando calado vale ouro, mas discursando mais parece uma latrina falante.

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