Lewandowski defende a incompetente Dilma, critica as CPIs e fala em eventuais casos de corrupção

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“Intragável” para muitos dos servidores do Judiciário nacional, o ministro Ricardo Lewandowski, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), tenta vender à opinião pública imagem que não lhe cabe, mas ao fazer isso perde a chance de agarrar-se ao silêncio, mesmo que esse obsequioso seja.

Nesta sexta-feira (31), Lewandowski criticou duramente a atuação do Congresso ao elogiar a decisão tomada pelo STF, no dia anterior, de invalidar a regra que permite as chamadas doações ocultas de campanha. Ou seja, os repasses dos partidos a candidatos, sem a identificação do doador.

Em seu comentário, Lewandowski disse que o Judiciário está a assumir papeis que competem ao Legislativo, o qual, de acordo com o ministro, dedica-se a funções que os deputados desconhecem. Para o presidente do STF, “investigar não é para amador” – em clara referência às Comissões Parlamentares de Inquérito instaladas na Câmara e no Senado para apurar eventuais esquemas de corrupção.

“Essa ideia de separação tão absoluta de poderes hoje não sei se ainda vigora. Sobretudo no momento que o STF tem um protagonismo um tanto quanto maior resolvendo questões tais como essa de ontem. É matéria própria do Congresso Nacional, mas que o Congresso Nacional hoje não tem como resolver”, disse Lewandowski durante palestra em universidade da zona oeste da capital paulista.

“O Congresso deixou de lado a sua função legislativa e passou a exercer uma função investigativa. Inúmeras CPIs correndo, substituindo o Ministério Público, a Polícia Federal e o próprio Judiciário, fazendo aquilo que eles não sabem fazer e deixando de fazer aquilo que eles sabem fazer de melhor, que é legislar. Investigar é para profissional, não é para amador”.

O Brasil atual é reflexo não apenas da degradação da sociedade, mas principalmente dos maus exemplos que surgiram ao longo de muitas décadas. Mesmo assim, Ricardo Lewandowski entende que é seu dever desvirtuar o pouco de coerência que ainda existe na população. Se o ministro discorda das incumbências do Legislativo, que ele sugira aos deputados e senadores a realização de uma nova Constituinte, pois não há como mudar o que feito está.

Sempre deixando claro o pensamento tacanho e servil, o ministro foi além e saiu em defesa iniminada da rpesidente Dilma Rousseff. Disse diante de estupefatos alunos que o País precisa ter “paciência” nos próximos três anos para não embarcar no que chamou de “golpe institucional”. Para o magistrado, isso significaria o retorno ao que chamou de tempos “tenebrosos”. O ministro referiu-se aos pedidos de impeachment contra a petista e que estão estacionados na Câmara dos Deputados. Para um magistrado que tem o dever de defender a Constituição e todo o arcabouço legal do País, Lewandowski saiu-se bem como “moleque de recados”.

Ao falar em “eventuais casos de corrupção”, Lewandowski age em favor do mais criminoso partido político da história nacional, o PT, o mesmo que garantiu a sua chegada à mais alta instância do Judiciário. O presidente do STF, como acima mencionado, perdeu a chance de ficar calado, pois foi protagonista de uma das grandes aberrações do STF, onde um julgamento de um caso de corrupção – Mensalão do PT – começou com uma composição em termos de magistrados e terminou com outra. Ademais, a postura de Ricardo Lewandowski na Suprema Corte serviu para aliviar as penas que seriam aplicadas aos marginais que se locupletaram no primeiro caso da era Lula, que ao ser comparado com o Petrolão pode ser classificado como estripulia de uma noite de verão.

Em relação às doações ocultas de campanha, que na opinião do UCHO.INFO são acéfalas, quem mais se valeu desse expediente criminoso foi o mesmo PT, que de forma acertada já foi comparado a uma organização criminosa.

Quem conhece as entranhas do poder sabe como se dão os fatos na Praça dos Três Poderes, onde sobram alarifes e faltam inocentes. De tal modo, Lewandowski perdeu a oportunidade de explicar aos alunos da faculdade paulistana os motivos que o levaram a interromper uma atividade em Coimbra para reunir-se às pressas, no Porto (Portugal), com a presidente Dilma Rousseff, responsável pelo período mais corrupto da história brasileira. Enfim…

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