Excesso de audácia – Luiz Inácio da Silva continua acreditando que é a derradeira solução para o planeta. Depois de participar de evento promovido por seu instituto em Paris, Lula almoçou nesta quinta-feira (13), em Barcelona, com o ex-presidente da Espanha, o socialista Felipe Gonzalez.
Ao deixar o encontro, Gonzalez se recusou a dizer se a crise no PT fez parte da conversa com Lula. Felipe Gonzalez, que nos últimos anos de seu governo foi alcançado por escândalos de corrupção que afetaram o seu partido, se limitou a dizer “falamos de tudo”. “Foi maravilhoso”, completou o espanhol.
Como se não bastasse, Lula ainda pediu um encontro com sindicalistas, a quem recomendou que “resistam” e que “não se rendam” diante das políticas de governos da União Europeia de cortes de investimentos sociais, de salários e de direitos trabalhistas. No Brasil, as centrais sindicais romperam com o governo federal e o Ministério do Trabalho está quase paralisado, mas o petista entende que deve ingerir nos assuntos de outras nações, como se aqui fosse o país de Alice, aquele das maravilhas.
Apesar das acusações de envolvimento em escândalos de corrupção, noticiados com largueza pela imprensa internacional, Lula receberá nas próximas horas um prêmio do governo catalão, o que representa uma ofensa à parcela de bem do povo brasileiro, pois o petista conseguiu arruinar a economia e espalhou pelo País a falsa sensação da impunidade, o que permitiu que seus companheiros, aliados e apaniguados se envolvessem em um sem fim de escândalos com direito a desvio de dinheiro público e outras ousadias do mundo do crime.
Por ordem da presidente Dilma Rousseff, ministros de Estado e integrantes da chamada base aliadas foram comunicados que devem defender Lula a qualquer custo, pois do contrário o PT entrará em processo de desmonte. Como o escambo continua, apesar do fim do mensalão, os genuflexos cumprem a ordem presidencial como gado na fila do abate.