Menina caiu no conto do sorvete e foi estuprada, no dia do aniversário, por ex-assessor de Gleisi Hoffmann

Mente hedionda – Novas e chocantes denúncias contra Eduardo Gaievski, o pedófilo que assessorou Gleisi Hoffmann na Casa Civil, não param de surgir. Os depoimentos com relatos dos estupros serviriam de enredo para um filme de terror. A menina C.P.S., moradora de Realeza, cidade de 16 mil habitantes no Sudoeste do Paraná, era virgem quando foi estuprada pelo então prefeito Eduardo Gaievski, em 22 de setembro de 2009. Era o dia de seu aniversário de 14 anos.

As revelações de C.P.S. são estarrecedoras. No dia em que completou 14 anos, a menina foi convidada para tomar sorvete por “Fernanda V.”, sua amiga. Investigações posteriores revelaram que Fernanda, na época com 18 anos, uma antiga vítima de Gaievski, abusada por ele quando tinha 15 anos, passou a atuar como agenciadora do pedófilo. Fernanda convidou a adolescente para tomar sorvete para comemorar o aniversário. Avisou que um “amigo” iria junto.

O “amigo” era Gaievski, então prefeito da cidade. C.P.S. não o reconheceu porque estava escuro, mas, confiante na “amiga”, embarcou sem suspeitar de nada no banco de trás da caminhonete prata que foi buscá-la próximo de sua casa. Começou a estranhar porque demorava muito a chegar a qualquer sorveteria que conhecesse. Quando o carro parou, em lugar da sorveteria descobriu que estavam no Motel Je T’Aime.

Quando se deu conta do que estava acontecendo, disse que não queria fazer sexo e que era virgem. Gaievski deixou claro que sabia disso e que essa condição só aumentava seu interesse em C.P.S. A garota se recusou a descer do carro. Fernanda V. tirou a menina à força do veículo e a arrastou até uma suíte. Deixou-a trancada com Gaievski na suíte enquanto esperava no carro. Trancafiada com o pedófilo no quarto do motel, C.P.S. gritou por socorro, chorou muito e resistiu o quanto pode ao estupro. Foi espancada até ceder.

Gaievski abusou de C.P.S. mais duas vezes. Nessas ocasiões se valeu de outra estratégia. Como a mãe da menina era funcionária da prefeitura de Realeza, ameaçou demiti-la e deixar a família na miséria se a menor não fizesse sexo novamente com ele. Quando, apesar das ameaças, a menina se recusou a sair com o pedófilo, ele continuou a ligar para ela. Agora queria que arrumasse outras crianças, da mesma idade ou mais jovens ainda, para fazer sexo.

A história de C.P.S. é semelhante à de J.E.S., estuprada por Gaievski depois de assédio e ameaças, quando tinha 12 anos. Ou ainda a de A.C., de 14 anos, que vive em um assentamento do MST próximo de Realeza. Também é parecida com o relato que teria sido feito pelo próprio Gaievski em áudio postado no YouTube , que está sendo periciado pelo Ministério Público. Em comum com as outras vítimas de Gaievski, além da extrema juventude, a condição de meninas muito pobres. O ex-assessor de Gleisi Hoffmann deu nova dimensão à proclamada preferência do PT pelos pobres.

No dia 28 de novembro de 2012, o ainda prefeito Eduardo Gaievski postou em seu perfil no seu Gacebook, com estilo arrogante e português trôpego, esta mensagem: “Estou chegando ao final do segundo mandato, com a consciência tranquila de reafirmar que vale a pena ser Honesto e nao há dinheiro que pague, ter a oportunidade de melhorar a vida dos Realezenses.”