Mercado prevê alta da inflação pela 6ª vez seguida e nova queda do PIB, cenário que reforça a crise

crise_21Osso duro – Desde a corrida presidencial de 2014, Dilma Rousseff vem colecionando desastres na economia, fruto de um governo incompetente, perdulário, paralisado e corrupto. Passados cinco meses do segundo mandato, a presidente da República ainda não conseguiu mostrar aos brasileiros pelo menos uma das muitas maravilhas que prometeu durante a campanha eleitoral. Ou seja, o Brasil nem mesmo em sonho é a versão tropical do País de Alice, aquele das fabulosas maravilhas.

As previsões dos analistas do mercado financeiro para a inflação oficial e o nível de atividade da economia brasileira em 2015 pioraram mais uma vez na última semana. É o que aponta o Boletim Focus do Banco Central, que como sempre ouve os economistas das principais instituições financeiras em atividade no País. De acordo com a publicação do BC, a projeção para a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), saltou de 8,31% para 8,37%. Trata-se da sexta semana consecutiva de aumento.

Se confirmada, a inflação de 2015 atingirá o maior nível desde 2003, quando ficou em 9,3%. Para 2016, a previsão dos economistas para o IPCA ficou estável em 5,50% na última semana. Para um partido que sempre falou em herança maldita, forma encontrada pelos petistas para colocar em FHC a culpa pela lambança da legenda, o PT está derretendo nas chamas da empáfia.

Para piorar o cenário, que já é ruim, os especialistas apostam em novo recuo do Produto Interno Bruto (PIB), de 1,2% para de 1,24%. Apesar dessa projeção, há no mercado financeiro nacional quem aposte em PIB negativo de 2%, o que representaria um tremendo desastre para a economia. O único ingrediente positivo do PIB é que simultaneamente cai, em números absolutos, a meta de superávit fiscal do governo, cuja previsão anunciada é de 1,2% do Produto Interno Bruto.

O cenário da economia brasileira é tão ruim e preocupante, que os economistas continuam apostando em alta da taxa básica de juro, a Selic. Para os consultados pelo BC, a Selic deve aumentar para 13,75%, contra os atuais 13,25%. Essa aposta tem como base a capacidade da inflação de continuar avançando, o que mostra que há muitos ingredientes errados na receita macabra adotada durante o primeiro governo de Dilma Vana Rousseff.

Quando o UCHO.INFO criticou a política econômica defendida por Dilma e o então ministro Guido Mantega (Fazenda), os palacianos se limitaram a dizer que nossa especialidade era torcer contra o Brasil, como se isso fosse verdade. Disseram os alarifes oficiais que somos adeptos da teoria do “quanto pior, melhor”. Na verdade, quem apostou nessa fórmula irresponsável foi Dilma e seus estafetas de plantão, que não conseguiram enxergar o estrago que viria pela frente.

O Brasil está mergulhado em uma grave crise econômica, sendo que qualquer solução de médio prazo continua na dependência da boa vontade do Congresso Nacional, que vem dando seguidas mostras de pouca boa vontade em relação à presidente. Em outras palavras, “se correr, o bicho pega, se ficar, o bicho come”.

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