“Nenhuma mulher merece ser estuprada”, gazeteia Gleisi, que ignora as “2.000 virgens” do pedófilo

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Se no Brasil houvesse um concurso de Miss Incoerência, por certo a petista Gleisi Helena Hoffmann (PR) seria a eleita. Dona de memória seletiva, além de ostentar arrogância insuportável, a senadora paranaense tenta liderar um movimento em defesa da mulher e contra a violência sexual, atribuindo ao governo de Michel Temer um viés machista, sem recordar as atrocidades cometidas pelo assessor pedófilo que levou para a Casa Civil, a ele delegando o comando das políticas do governo federal para crianças e adolescentes.

Em rodas de amigos, Eduardo Gaievski (à esquerda na foto), o pedófilo que é conhecido como o “Monstro da Casa Civil”, dizia com franqueza assustadora que pretendia ter relações com 2000 meninas virgens antes de se ‘aposentar’ sexualmente. Entre risadas detalhava um desses estupros, que tem o áudio disponível no YouTube.

Quem entende que a meta do pedófilo – escolhido para coordenar os programas do desgoverno de Dilma Rousseff para crianças e adolescentes – de construção de creches era muito ambiciosa, precisa rever urgentemente seus conceitos.

Gaievski, que já foi condenado a mais de 100 anos por um punhado de estupros, já teria feito sexo com 200 meninas nos oito anos em que foi prefeito de Realeza, pequena cidade (17 mil habitantes) do Sudoeste do Paraná.

O delinquente jamais escondeu sua obsessão por fazer sexo com meninas menores (“mulher com mais de dezesseis anos, para mim, é velha”). Não era só um jeito de falar, pois mais da metade dos estupros estabelecidos com provas (gravações, fotografias, depoimentos) foi praticado contra “vulneráveis”, meninas menores de 14 anos. Todas eram pobres, algumas tinham menos de 1,50 de altura, a mais nova tinha apenas 5 anos.


Gaievski gostava de se ver como um ‘professor de sexo’ (“vem cá que eu vou te ensinar!”). Na gravação, postada no YouTube, o pedófilo narra, entre risadas, em reunião como amigos, como “tirou a virgindade” de uma menina de 14 anos e como fez sexo anal com a jovem (“no começo estava difícil, ela não queria, mais daí eu coloquei um ‘gelzinho, aí começou a escorregar que foi uma beleza!”).

Ao entregar o comando das políticas de menores a um pedófilo conhecido, Gleisi Helena, que hoje quer aparecer como defensora das mulheres, forneceu a Gaievski um campo de “caça” muito maior que a pequena Realeza. Em Brasília, o maníaco sexual poderia atingir rapidamente sua meta. A polícia do Paraná, que foi a Brasília para prendê-lo, descobriu que existia uma movimentação fora do normal de meninas pobres das cidades-satélites no apartamento funcional cedido por Gleisi ao delinquente sexual.

A investigação do Ministério Público do Paraná, que monitorou os telefones de Gaievski durante dois anos, revela que o pedófilo usava o cargo de prefeito de Realeza, que ocupou por dois mandatos (2004-2012), para obter sexo. Para ter o emprego de servir café na prefeitura, uma mulher muito pobre viu-se obrigada a permitir que Gaievski fosse o primeiro a ter relações sexuais com sua filha de 12 anos.

Esse projeto das “2000 virgens” foi implodido quando o juiz de Realeza decretou a prisão do pedófilo em agosto de 2013. Caçado até mesmo dentro do Palácio do Planalto, um vexame para os padrões surrealistas do PT, Gaievski é uma mácula da qual o partido e Gleisi nunca se livrarão.

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