Pelo ralo – Líder do PSDB na Câmara dos Deputados, o tucano Antonio Imbassahy (BA) anunciou que protocolará representação na Procuradoria-Geral da República (PGR) solicitando investigação sobre o pagamento de diárias de quartos de hotéis não usados pela presidente Dilma Rousseff e sua comitiva em Santiago, no Chile, e a devolução aos cofres públicos do valor pago.
A ação baseia-se em reportagem da “Folha de S. Paulo”, segundo a qual foram reservados 30 quartos, além da suíte presidencial, do hotel Ritz Carlton. No entanto, o grupo resolveu se hospedar em outra cidade. Estima-se que foram pagos R$ 125 mil pelos quartos não ocupados
Imbassahy também irá protocolar dois requerimentos endereçados ao Ministério das Relações Exteriores e à Casa Civil solicitando informações sobre os valores pagos. Para o líder do PSDB, trata-se de mais um capítulo da série sobre a gastança das viagens oficiais da presidente Dilma.
“A falta de planejamento do governo resulta em prejuízos desse tipo: R$ 125 mil jogados no lixo. E convenhamos: a situação econômica do Brasil não está uma maravilha para o governo se dar ao luxo de desperdiçar dinheiro público dessa maneira. A presidente Dilma deveria dar exemplo, cortar gastos, evitar desperdícios. Mas faz exatamente o contrário. É fácil promover gastança quando o dinheiro sai do bolso dos outros, no caso, dos brasileiros”, afirma.
O líder lembrou que o PSDB já recorreu à PGR, no final de janeiro, para que seja aberta investigação contra a presidente Dilma e outros quatro ministros por suposta prática de improbidade e eventual crime contra a administração pública em virtude da estadia luxuosa em Lisboa e da falta de transparência por parte do governo sobre o evento. Na ocasião, a diária da suíte da presidente custou R$ 27 mil e foram reservados 30 quartos nos hotéis mais caros da capital portuguesa.