Governo enrola ao tentar explicar a crise no setor energético, cuja conta cairá no colo do contribuinte

energia_eletrica_19Luz de vela – O desgoverno petista de Dilma Vana Rousseff acionou, na quinta-feira (13), parte da equipe oficial para explicar aos jornalistas o pacote de medidas voltado ao setor elétrico, que há muito está na corda bamba. Reunidos em Brasília, as autoridades do setor abusaram dos termos técnicos como forma de dificultar a compreensão de um tema que não tem explicação: o descaso do governo em relação ao setor. Como se sabe, o Brasil está no período de chuva, mas em boa parte do território nacional tem prevalecido a estiagem. Como a temporada de chuva termina em meados de abril, a situação energética do País é grave, sem que os palacianos reconheçam a verdade.

O governo sabe que explicar o inexplicável é tarefa impossível, mas mesmo assim os soberbos do Palácio do Planalto tentam convencer a opinião pública de que o governo de Dilma Rousseff é a derradeira salvação do universo. No encontro que foi aberto pelo ainda ministro Guido Mantega, da Fazenda, a condução da reunião coube o secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, até porque o ministro Edison Lobão sequer sabe como trocar uma lâmpada queimada.

A grande questão em relação ao pacote anunciado pelo governo é que o alcance é apenas fiscal, ao mesmo tempo em que busca evitar que a elevação da conta de luz impacte na inflação. Quando a presidente Dilma Rousseff, em mais um ato de populismo barato, anunciou a redução da conta de luz, medida meramente eleitoreira, o ucho.info afirmou que o prejuízo seria distribuído entre todos os brasileiros, uma vez que as geradoras de energia seria indenizadas em algum momento.

Somando-se o que já foi gasto em 2013 e o valor que será despendido neste ano, o montante chega a R$ 21 bilhões, dinheiro que de alguma forma sairá do bolso do contribuinte. Pelo menos é o que foi possível depreender da fala de Mantega, que informou que parte dessa despesa será compensada com o aumento de tributos. A outra parte será coberta por empréstimos bancários a entidade privada do setor energético, que certamente será socorrida por bancos oficiais. Essa manobra permitirá ao governo preservar o compromisso fiscal, já que o dinheiro não sairá diretamente do Tesouro Nacional.

Apesar de todas as confusas e titubeantes explicações dadas aos jornalistas, as autoridades sequer mencionaram o assunto mais importante: a geração de energia. Os meteorologistas apostam que o próximo será tão complexo em termos pluviométricos quanto o corrente, situação que impede o governo de fazer previsões mais otimistas de crescimento econômico, pois isso só é possível com energia de sobra.

Quando, em dezembro de 2008, o então presidente Lula ocupou os meios de comunicação apara convencer os brasileiros de que o consumismo era a solução, o ucho.info alertou para o perigo de uma estratégia desprovida de planejamento. À época, este site, que foi bombardeado pelo Palácio do Planalto, afirmou que o governo levaria a economia nacional à débâcle, não sem antes comprometer a saúde financeira de empresas como a Petrobras e a Eletrobras. E ambas estão tecnicamente quebradas, algo que só não chega às vias de fato porque os cofres do Tesouro estão sempre à disposição.

O Brasil vive uma grave crise, reflexo de uma era em que imperou o ufanismo e a incompetência, o que obrigará os brasileiros a pelo menos cinco décadas de esforço continuado para devolver ao País o status de tranquilidade econômica do passado. Mesmo assim, alguns petistas ainda insistem no enfadonho discurso da herança maldita. Enfim…