Avanço perigoso – Os brasileiros de bem devem ficar atentos para os movimentos que acontecem na corte petista a partir do Palácio do Planalto, pois o golpe que está em marcha desde 2003 vem ganhando reforços perigosos.
Com o intuito claro de beneficiar os petistas mensaleiros condenados pelo Supremo Tribunal Federal, a presidente Dilma Rousseff indicou o advogado Luís Roberto Barroso para a vaga do então ministro Carlos Ayres Britto.
Admitindo que desconhece a Ação Penal 470 (Mensalão do PT), Barroso afirmou na Comissão de Constituição e Justiça do Senado (CCJ), onde foi sabatinado, que participará do julgamento dos recursos interpostos pelos réus, fase final do processo no STF. Trata-se de uma declaração preocupante, pois Luís Roberto Barroso, como largamente noticiado, é próximo do deputado cassado José Dirceu, condenado no processo, e de advogados que atuaram no julgamento.
Não bastasse, Barroso disse, ainda na CCJ do Senado, que as cláusulas pétreas da Constituição Federal podem ser analisadas com doses de flexibilidade. A incumbência de um ministro do Supremo é zelar pela Constituição, mas jamais querer violentá-la o novo magistrado, cuja nomeação já foi publicada no Diário Oficial da União.
A chegada de Luís Roberto Barroso ao STF torna-se ainda mais preocupante se analisada sua declaração de que a Suprema Corte pode, em tese, rever a Lei de Anistia. Essa afirmação mostra que o Brasil se aproxima cada vez mais de uma ditadura comunista, nos moldes da que existe na vizinha e arruinada Venezuela, sem que a população perceba o perigo. O PT se apoderou do Estado de tal forma, que todos os escaninhos da máquina federal estão dominados pela ideologia burra que exala do socialismo boquirroto dos donos do poder.
Direitos Humanos & OEA
Outro assunto que deve ser acompanhado com atenção é a eleição de Paulo Vannuchi para a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) da Organização dos Estados Americanos (OEA).
A Comissão Interamericana de Direitos Humanos é formada por sete membros e integra o Sistema Interamericano de Proteção e Promoção dos Direitos Humanos nas Américas. Três vagas foram renovadas na escolha que começou nesta semana. De acordo com o Ministério das Relações Exteriores, a eleição de Vannuchi à CIDH fortalece o compromisso do Brasil com o Sistema Interamericano de Direitos Humanos.
Paulo Vannuchi comandou a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República entre 2005 e 2011, durante o governo do agora lobista-fugitivo Lula da Silva. Na CIDH, Vannuchi será um braço avançado de José Dirceu, que já anunciou que recorrerá ao colegiado para tentar reverter sua condenação pelo Supremo no caso do Mensalão do PT.