Soldado ferido durante defesa de mascote da Copa é abandonado pelo governo de Tarso Genro

Desumanidade total – O desgoverno de Tarso Genro, no Rio Grande do Sul, é uma ode à covardia. Horas depois do incêndio ocorrido em boate de Santa Maria, na região central do estado, o governador começou uma operação para livrar-se da culpa e transferi-la ao prefeito da cidade, o peemedebista Cezar Schirmer. Nenhuma novidade, pois Tarso Genro é um covarde conhecido desde a juventude, quando, dizendo-se perseguidos pela ditadura militar, fugiu para o Uruguai atravessando uma avenida.

Em 5 de outubro passado, no centro de Porto Alegre, mais precisamente no Largo Glênio Peres, em frente ao Mercado Municipal, a Brigada Militar entrou em confronto com manifestantes, classificados como atividades por alguns órgãos de imprensa, que destruíram o tatu-bola Fuleco, mascote brasileiro da Copa do Mundo de 2014.

Na tentativa de evitar a depredação e manter a ordem pública, a Brigada Militar usou bombas de efeito moral e balas de borracha contra os manifestantes. O resultado imediato da ação, além da destruição do boneco, foi a prisão de dois manifestantes, sendo que um deles pagou fiança e deixou a delegacia.

O balanço da pancadaria promovida pelos manifestantes, quatro meses depois, é outro. O soldado da Brigada Militar Eriston Mateus de Moura Santos continua internado no Hospital Ernesto Dornelles, em Porto Alegre. Agredido e ferido pelos manifestantes, o soldado Eriston contraiu a doença chamada Síndrome Meuroléptica Maligna, cujo exame só pode ser realizado nos Estados Unidos.

(Foto: Bruno Alencastro - Agência RBS)

Sem recursos financeiros para a realização do exame no exterior, o soldado simplesmente foi esquecido pelo governo do peremptório Tarso Genro, que acredita que governa apenas para a esquerda festiva e seus aduladores. Como se não bastasse o covarde silêncio da Brigada Militar, agora sob o comando de um petista do grupo de Genro, de maneira idêntica age a ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário, que não deve se manifestar tão cedo, porque sua aversão a militares é conhecida.

Esse é o comportamento tacanho e catatônico de um partido que diz defender a democracia e insiste em gazetear que o Brasil é um país de todos. Se assim fosse de fato, o soldado da BM já teria ido e voltado dos Estados Unidos, por conta do governo gaúcho, pois agiu em defesa do patrimônio público e da manutenção da ordem, cumprindo ordens do comando da corporação a que pertence.

O PT conseguiu arruinar não apenas a economia e disseminar a sensação de impunidade, mas destruiu o conceito de responsabilidade do Estado e dos cidadãos. Essa brincadeira criminosa que teve início com o messiânico Lula e segue adiante com Dilma Rousseff, exigirá dos brasileiros cinquenta anos de esforços contínuos para reverter o estrago causado à nação. Dilma, que atuou bem como carpideira em Santa Maria, poderia ir a Porto Alegre e chorar diante do soldado que tentou salvar o Fuleco da ira dos baderneiros.

Síndrome Meuroléptica Maligna

A síndrome neuroléptica maligna (SNM) consiste em reação idiossincrática a neurolépticos, provavelmente relacionada a bloqueio dos receptores dopaminérgicos nos gânglios da base, sendo por isso também conhecida como síndrome da deficiência aguda de dopamina.

A SNM é caracterizada por hiperpirexia, alteração do nível de consciência, hipertonia, disfunção autonômica e insuficiência respiratória, podendo ainda ser encontrados rabdomiólise e leucocitose. O haloperidol é a droga mais frequentemente associada à síndrome.

Relatamos o caso de um paciente de 30 anos que apresentou SNM em duas ocasiões diferentes, a primeira delas relacionada ao uso de haloperidol e clorpromazina e a segunda relacionada ao uso de olanzapina, fato este sem menção anterior na literatura indexada. (Definição dos médicos Ricardo A. Hanel, Marcos C. Sandmann, Martina Kranich e Paulo R. M. de Bittencourt, disponível na internet)