Zika vírus: Estados Unidos alertam grávidas para evitarem viagens ao Brasil

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Quando o presidente Barack Obama começou a enfrentar críticas por causa do projeto que previa mudanças na saúde pública norte-americana – a Lei de Proteção e Cuidado ao Paciente ou “Obamacare” –, o petista Luiz Inácio da Silva, que estava na segunda metade do segundo mandato, ousou sugerir ao mandatário ianque a adoção do Sistema Único de Saúde, como se o SUS fosse um exemplo de sucesso.

A sugestão do agora lobista-palestrante Lula aconteceu três anos depois de o petista ter afirmado que a saúde pública estava a um passo da perfeição. A bazófia foi uma estratégia de campanha, pois o ex-metalúrgico estava às voltas com os efeitos colaterais do escândalo de corrupção Mensalão do PT e precisava de uma mentira magistral.

Agora, autoridades estadunidenses da área de Saúde decidiram orientar mulheres grávidas a evitarem viagens para países que registram surto de Zika, principalmente por causa da preocupação de sua relação com a microcefalia.

O Brasil e outras 13 nações latino-americanas e do Caribe têm casos relatados à Organização Mundial de Saúde – na quinta-feira (14), houve confirmação de um caso no Haiti.


Quem não puder adiar a viagem deve tomar precauções contra o mosquito Aedes aegypti , como o uso de roupas de manga comprida. O mosquito transmissor do Zika vírus é o mesmo da dengue e da febre chikungunya.

Trata-se da primeira vez que o Centro de Prevenção e Controle de Moléstias (CDC) dos Estados Unidos sugere às grávidas que evitem determinada região durante um surto. A definição final do órgão foi de alerta nível 2 – o nível 1 é de orientação, enquanto o 3 contempla pedido de veto a todas as viagens. O CDC alerta que mulheres com planos de gravidez imediata devem avaliar a necessidade e também consultem os médicos.

Especialistas em moléstias infecciosas afirmam que alerta das autoridades norte-americanas é procedente, mesmo diante da incontestável possibilidade de provocar um considerável estrago no setor de viagens e turismo.

A discussão sobre a necessidade de se fazer a recomendação fez o CDC adiar várias vezes o anúncio da medida, que só foi divulgada às 22 horas desta sexta-feira (15) – horário de Brasília. A orientação do órgão vale também para os seguintes países: Colômbia, El Salvador, Guiana Francesa, Guatemala, Haiti, Honduras, Martinica, México, Panamá, Paraguai, Suriname, Venezuela e Porto Rico.

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