Imprensa abusa no caso do Airbus

Covardia explícita
A imprensa brasileira ainda não percebeu, mas a cobertura do desaparecimento do Airbus da Air France está passando dos máximos limites do bom senso. Por onde é que se ande é muito fácil encontrar pessoas afirmando, com semblante de desaprovação, que o assunto ainda renderá longos e tenebrosos capítulos. Tudo porque a tragédia é capaz de garantir cobiçados pontos de audiência. Se o assunto é destronar companhias aéreas, que os veículos nacionais abram espaço para a Gol, cujo criador, Constantino de Oliveira, o nada diplomático Nenê, é acusado de encomendar três assassinatos, dois consumados e outro que ficou na seara da tentativa. Mas isso não acontece por um motivo óbvio. A empresa aérea de Nenê Constantino anuncia aos borbotões.