Implacável, TSE manda senador rondoniense de volta para casa

Arrumando as malas
Ontem, segunda-feira, os advogados do senador Expedito Júnior (PR-RO) entraram com recurso ordinário no Tribunal Superior Eleitoral alegando que as provas apresentadas contra o parlamentar eram falsas. O pedido não deu resultado, pois hoje à noite os sete ministros da Corte Eleitoral decidiram cassar o mandato do senador rondoniense. A decisão foi unânime. A assessoria do senador Expedito informou que não sabe se os advogados irão recorrer da decisão ou se o julgamento se aplica imediatamente. Para os ministros do TSE, segundo informou a Agência Justiça, ficou comprovada a compra de votos e o abuso de poder econômico.

A agência explicou que de acordo com a acusação, Expedito Júnior, por meio de prepostos, praticou abuso de poder econômico e compra de votos, já que funcionários da empresa Rocha Segurança e Vigilância, pertencente a seu irmão Irineu Gonçalves Ferreira, teriam recebido R$ 100,00 mediante o compromisso do voto nos candidatos da coligação “Trabalho Continua”, da qual Expedito Júnior fazia parte. A quantia teria sido depositada no dia 29 de setembro de 2006 nas contas correntes dos funcionários que aceitaram a proposta, ou seja, às vésperas do pleito, que ocorreu em 1º de outubro daquele ano.