Quiproquó no funcionalismo –
O Sindicato dos Trabalhadores de Saúde e Previdência sinalizou nesta quarta-feira (17) que a greve dos funcionários do INSS será novamente prolongada no estado de São Paulo. Ao todo, 56 agências na Grande São Paulo e no restante do estado aderiram ao movimento. Na próxima sexta-feira (19), uma assembleia discutirá, na sede do Sindiprev-SP, os rumos da paralisação. Em São Paulo, cerca de 40 mil servidores do INSS reivindicam melhorias nas condições de trabalho e novas contratações, a fim de manter a jornada de trabalho de 30 horas semanais e o piso salarial.
Ao comentar sobre a liminar do Superior Tribunal de Justiça, que além de proibir a greve, estabelece uma multa de R$100 mil por dia para a Federação Nacional dos Sindicatos de Trabalhadores em Saúde, Previdência e Assistência Social, a diretora da entidade, Rita de Cássia, disse que a medida não impede a continuidade da paralisação. “Já enfrentamos isso em outras greves”, afirmou. Devido ao processo de aposentadoria que decorrerá com 10 mil servidores nos próximos dois anos, os manifestantes pedem realização de concurso público para a contratação de novos funcionários. Segundo o Fenasps, o governo pretende evitar a contratação, aumentando a jornada dos funcionários do INSS de 30 para 40 horas semanais.