Recordar é viver –
Em 21 de junho de 1970, na cidade do México, Brasil e Itália entravam em campo para decidir a nona edição da Copa do Mundo de futebol. Ao final do último estrilar do apito de Rudy Glockner, uma das duas seleções se sagraria tricampeã mundial. Com sua formação original e sem precisar fazer qualquer substituição ao longo daqueles intermináveis noventa minutos, Mário Jorge Lobo Zagallo comandou naquele dia o triunfo do melhor time de futebol de todos os tempos – Félix, Carlos Alberto, Brito, Piazza, Everaldo, Clodoaldo, Gérson, Jairzinho, Tostão, Pelé e Rivelino.
Coube a Pelé, Gérson, Jairzinho e Carlos Alberto balançar a rede do goleiro italiano Albertosi. O único gol da Itália, que abriu o marcador da partida, foi assinalado Boninsegna.
Naquele dia, o Brasil trazia definitivamente para casa a Taça Jules Rimet, roubada anos mais tarde da galeria de troféus da CBF, no Rio de Janeiro.
À época, Carlos Alberto Parreira, que tempos depois comandaria a seleção, era um dos preparadores físicos do onze tricampeão.
Trinta e nove anos depois, Brasil e Itália se enfrentam nesta tarde, em Pretória, na África do Sul, em partida válida pela Copa das Confederações, mas nem mesmo em sonho a qualidade técnica do futebol é a mesma de 1970.
Zagallo tinha à disposição nomes magistrais do futebol nacional, os quais você confere abaixo.
Goleiros: Félix, Ado e Leão.
Zagueiros: Carlos Alberto, Zé Maria, Brito, Baldochi, Piazza, Fontana, Joel, Marco Antonio e Everaldo.
Meio-campo: Clodoaldo, Rivelino e Gérson.
Atacantes: Jairzinho, Tostão, Dario (Dadá Maravilha), Pelé, Paulo César Lima (Caju), Roberto e Edu.
Encerrada a competição, comentaristas esportivos de todo o planeta elegeram o que seria a seleção ideal da Copa de 70, sendo que seis brasileiros estavam na lista – Carlos Alberto, Clodoaldo, Gérson, Rivelino, Jairzinho e Pelé. O grupo ainda tinha o goleiro Maier (Alemanha), os zagueiros Cera (Itália) e Cooper (Inglaterra), o meia Beckenbauer (Alemanha) e o atacante Müller (Alemanha).
