Jogatina leva Caixa a ignorar preceito constitucional

Fora do tom

zebra_01Milhões de brasileiros despediram-se de 2009 de olho no polpudo e milionário prêmio da Mega-Sena, o maior da loteria em todos os tempos. Enquanto cravavam as dezenas nas casas lotéricas, o que fez com que a arrecadação total chegasse a R$ 410 milhões – o prêmio foi de R$ 144,9 milhões –, os apostadores sequer deram importância a uma frase veiculada pela Caixa Econômica Federal. “Para a sorte, todo mundo é igual”, estampam os materiais propagandísticos da instituição responsável pela jogatina na terra de Macunaíma. Salvo algum engano, garante a Constituição Federal que todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza. Sem contar que o Brasil do messiânico Lula é o país de todos. Por essa discriminação escancarada, criada por alguns badalados publicitários, a Caixa paga um bom dinheiro.