Contagem regressiva –
O Plano Nacional de Direitos Humanos começa a fazer água. Depois do embate que provocou entre palacianos e comandantes militares, o Plano caiu em desgraça por conta do viés totalitarista de suas propostas, a começar pelo monitoramento do conteúdo editorial dos veículos de comunicação. Não bastasse a chiadeira da Confederação Nacional da Agricultura, que discorda da proposta contida no plano que beneficia os invasores de terras produtivas, agora foi a vez da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil, a CNBB, e o ministro da Agricultura se manifestarem contra a iniciativa do governo Lula da Silva. Para Stephanes, o Plano Nacional de Direitos Humanos cria “insegurança jurídica”. Com a base governista quase que totalmente rebelada por conta do Plano, a cabeça do ministro Paulo Vannuchi, da Secretaria Especial de Direitos da Presidência da República, deve rolar nas próximas horas. A intifada na base aliada só não é maior porque o Congresso está em recesso.
