Está decidido –
Após a solenidade que, na quarta-feira, reuniu em Brasília autoridades, empresários, governadores, prefeitos das cidades que sediarão jogos da Copa do Mundo de 2014 e integrantes do Comitê Gestor do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), o presidente Lula falou com os jornalistas sobre o reaparelhamento da frota de caças supersônicos da Força Aérea Brasileira. De acordo com o presidente-metalúrgico, que anunciará sua decisão em breve, a compra das aeronaves não é uma transação comercial comum na qual se busca o melhor preço. Lula deu a entender que o relatório das Forças Armadas sobre os três modelos em disputa, que dá preferência ao modelo sueco (Gripen NG), em detrimento do norte-americano (F-18 Super Hornet) e do francês (Rafale), não deve ser levado em conta. Mesmo sem deixar transparecer sua queda pelos caças franceses, o presidente afirmou que o Brasil comprará aviões que estejam à altura de sua soberania e tamanho. Em mais uma estocada no antecessor, Fernando Henrique Cardoso, o petista declarou que não deixará essa decisão para o futuro governo, como com ele foi feito. “O outro governo deixou para mim [a compra dos aviões] (…) Em 2003 eu tive que escolher entre combater a fome ou comprar [os caças]”, emendou Luiz Inácio Lula da Silva.