Divergências desnecessárias –
Dezoito militares brasileiros que servem nas forças de paz no Haiti devem chegar nesta sexta-feira (15) no Brasil. Não há informações do horário da chegada nem do local onde a areonave irá pousar, se em Brasília ou Guarulhos. Segundo informações não confirmadas, o aparelho da Força Aerea Brasileira deverá pousar no aeroporto de São Paulo. Eles estão feridos e retornam para ter uma melhor assistência rmédica nos hospitais daqui. O Exército confirmou que há ainda quatro desaparecidos e que 14 morreram vítimas do terremoto que aniquilou o país do Caribe. O avião com os corpos dos militares deve chegar amanhã ao Brasil. Já o corpo da médica Zilda Arns chegou em Curitiba. Seu sepultamento está previsto para a tarde de sábado (16).
O número de vítimas fatais diverge do apresentado pelo ministro da Defesa, Nelson Jobim. No seu retorno ao país, após permanecer pouco mais de 24 horas no Haiti, o ministro disse que seria improvável achar os militares com vida e que por isso o número de mortos poderia chegar a 18, incluindo o nome da médica Zilda Arns. O Ministério da Defesa também discordou de uma posição do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) no manejo de cadáveres das vítimas do terremoto em Porto Príncipe. O ministério afirmou que as vítimas devem ser enterradas com urgência. A organização humanitária discorda da pressa, para que se tenha tempo para identificação das pessoas, afirmando que a existência de corpos abandonados nas ruas “não é fator decisivo para provocar epidemias”.
