Cumprindo ordens –
Em tese, a Polícia Federal é uma polícia de Estado, mas não é de hoje que se discute o fato de a instituição ter se transformado, a partir de 2003, em polícia de governo. Diante de fatos recentes o que se percebe é que a PF pode estar sendo usada como polícia de partido político ou de campanha eleitoral. Nada contra a corporação, muito menos contra os grandes nomes que a integram. Como se sabe, é gritante a quantidade de produtos piratas vendidos na extensa maioria das cidades brasileiras, não importando o tamanho. São camelôs e camelódromos por toda parte. Desde o início de 2010, a Polícia Federal – a polícia do Tarso Genro – tem se dedicado a correr atrás de camelôs que vendem cópias piratas do filme “Lula, o Filho do Brasil”. Como se a PF não tivesse atividades mais importantes a cumprir, como o combate ao tráfico de drogas, ao contrabando de armas e munições, aos crimes financeiros e de corrupção e outras tantas missões de sua competência. Como diz o messiânico Lula da Silva, “nunca antes na história deste país”.
