Planalto tem poucos dias para decidir sobre futuro de Zelaya

Valsa do adeus

manuel_zelaya_171Enquanto o mundo se volta para a tragédia que reduziu a escombros a capital do Haiti, Porto Príncipe, o imbróglio envolvendo o hondurenho Manuel Zelaya entra em contagem regressiva. Com a posse do presidente eleito Porfírio “Pepe” Lobo marcada para o próximo dia 27, a diplomacia tupiniquim tem pouco mais de uma semana para dar cabo do indesejável hóspede da embaixada brasileira, que lá surgiu ilegalmente por conta da complacência do sempre incompetente Celso Amorim, ministro de Relações Exteriores. Na tentativa de camuflar os recentes fiascos que protagonizou no cenário internacional, Amorim vem tentando surgir na cena haitiana, mas essa empreitada tem tudo para dar errado. Fato é que se Zelaya não receber do governo Lula o status de asilado político, contemplar o Sol de maneira geometricamente distinta será a próxima tarefa do presidente deposto. Até porque, contra Manuel Zelaya está mantida a ordem de prisão, emitida pela Justiça de Honduras por desrespeito à Constituição do país centro-americano. Traduzindo para o bom vernáculo, essa fatura ainda cairá no bolso do contribuinte brasileiro.