No país da saúde quase perfeita, medicamentos importantes sumiram da rede pública

Fim de linha – Em 2006, quando se preparava para mergulhar na campanha pela reeleição, o boquirroto Luiz Inácio da Silva afirmou, sem medo de errar, que a Saúde no Brasil estava a um passo da perfeição. Um discurso fácil para quem desconhece a realidade da saúde pública, tem um elegante e caro avião como ambulância e não coloca a mão no bolso diante dos melhores médicos e hospitais do País.

Menos de quatro anos depois da fatídica afirmação, Lula foi obrigado a reconhecer que aquela sua fala foi mais uma das incontáveis falácias que marcaram a era mais corrupta da política nacional. A saúde pública no Brasil já ultrapassou a fronteira do caos, mas para se eximir da culpa Lula responsabiliza os parlamentares que decretaram o fim da perniciosa CPMF, que no governo da milagrosa Dilma Vana Rousseff pode voltar a bordo de um novo e enganador nome: Contribuição Social para a Saúde, mas podem chamar de suado dinheiro para custear a incompetência oficial.

Para provar que Lula mentiu aos brasileiros ao exaltar a excelência da Saúde no País, a reportagem do ucho.info procurou na rede pública, a pedido de um leitor, o medicamento Fluconal, antifúngico receitado costumeiramente por dermatologistas. Enquanto nas farmácias o medicamento pode ser encontrado com facilidade por R$ 40 cada comprimido, no serviço público de saúde o remédio está em falta há muitos meses. De acordo com uma das atendentes, o medicamento – na versão genérica ou comercial – deixou de ser entregue pelo Ministério da Saúde.

Quando tem algum descompasso na saúde, Lula da Silva aterrissa em São Paulo para ser atendido pelos melhores especialistas do planeta. Tudo custeado com o dinheiro do contribuinte, pois afinal o presidente continua acreditando que é o imperador da nossa querida e amada Botocúndia, cabendo à vassalagem custear todas as despesas da família real (sic). E quem não estiver contente que morra nas filas do Sistema Único de Saúde.