Para inglês ver – A Secretaria Nacional de Políticas Sobre Drogas (Senad), órgão do governo federal, divulgou na quinta-feira (16) um mapeamento sobre o uso de drogas por estudantes entre 16 e 18 anos, em todo o País. De acordo com a pesquisa, realizada com 50.890 alunos de todas as capitais, constatou-se que na faixa etária tomada como base 54,9% dos estudantes da rede particular e ensino já usaram drogas proibidas, como maconha, cocaína e crack, pelo menos uma vez. Na rede pública o índice é de 40,3%.
Os resultados do estudo da Senad não é nenhuma novidade, pois é sabido que o uso de drogas ilícitas por jovens é cada vez maior. Na maior cidade brasileira, São Paulo, autoridades municipais e estaduais fogem da responsabilidade sob o manto da desculpa que o consumo de drogas, em especial na região conhecida como “Cracolândia”, na região central da capital paulista, é um questão de saúde pública. Independentemente de qual seja a modalidade em que se enquadra a transgressão, o problema deve ser combatido com firmeza. Tratar o assunto apenas com discursos é passar a mão na cabeça dos traficantes.
Com a tentativa da prefeitura paulistana de banir da região central da cidade de São Paulo a área utilizada para o consumo diuturno de crack, os usuários da droga estão migrando para outros bairros da cidade, o que tem aumentado o contingente de viciados, reforçado por jovens que jamais tiveram contato com qualquer tipo de psicotrópicos. Situação idêntica já acontece nos complexos de favelas de Vila da Penha e do Alemão, no Rio de Janeiro, até recentemente seara dos traficantes da capital fluminense. A retomada do território por parte das forças policiais e de segurança forçou a migração dos narcotraficantes para outras regiões da cidade e do País.
A pesquisa da Senad contou com a participação do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, sob o comando do general Jorge Armando Félix. Como militar experiente, o general sabe que o combate às drogas deve começar nas extensas fronteiras brasileiras, impedindo a entrada de substâncias proibidas vindas dos países vizinhos.
Enquanto Luiz Inácio da Silva, Dilma Rousseff e Sérgio Cabral Filho comemoram o sucesso da operação deflagrada na Vila Cruzeiro e no Complexo do Alemão, os narcoguerrilheiros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, as Farc, continuam mandando para o Brasil enormes quantidades de drogas. O governo do messiânico Lula, nos últimos oito anos, não tomou qualquer providência para evitar o ingresso de drogas no País, pois assim comprometeria a única fonte de financiamento dos companheiros das Farc.
O estudo divulgado pela Senad serve não apenas para mapear o uso de entorpecentes pelos jovens, mas também e principalmente para escancarar a conivência de Lula com o tráfico de drogas liderado há anos pelos companheiros das Farc e a conhecida incompetência do Estado como um todo. Fora isso, esse levantamento acabará no fundo de uma gaveta oficial qualquer.