A exemplo de Lula, a eleita Dilma também é um imã de azares para esportistas

Arruda na orelha – Ao longo dos oito anos em que esteve no poder, Luiz Inácio da Silva incorporou ao currículo o fato de ser o que os mais céticos costumam chamar de pé frio, tamanha foi a sua participação em encontros com atletas brasileiros que na sequência colecionaram derrotas. Como em temporada de despedidas, os populistas não dispensam nem mesmo batizado em periferia, o presidente Lula aproveitou a segunda-feira (20) para participar, no Rio de Janeiro, da entrega do “Prêmio Brasil Olímpico”, que consagrou Fabiana Murer (salto com vara) e Murilo (vôlei) como os atletas do ano. E os dois esportistas que se preparem, pois uma temporada de pouca sorte deve surgir pela frente.

Inventada às pressas por Lula da Silva para ser candidata ao Palácio do Planalto, pois a escassez de quadros no Partido dos Trabalhadores é largamente conhecida, a agora eleita e diplomada Dilma Vana Rousseff parece ter emprestado do companheiro de legenda o folclórico status de portador do azar. Mineira de nascimento, Dilma foi morar no Rio Grande do Sul ainda no período das reticências da ditadura militar. Lá, na terra de chimangos e maragatos, Dilma se dedicou a muitos afazeres, entre eles criticar com veemência o PT e torcer pelo Internacional.

No último dia 14 de dezembro, uma terça-feira, Dilma Rousseff desembarcou em Porto Alegre para comemorar o seu aniversário ao lado da filha e do neto e, também torcer pelo colorado gaúcho que estreava na Copa do Mundo de Clubes da FIFA, em Abu Dhabi. Vestida de vermelho, cor oficial do esquerdismo planetário e do onze pampeiro, Dilma viu o seu time do coração ser derrotado por dois gols a zero pelo desconhecido Mazembe, que os especialistas afirmam ser uma das equipes mais ricas do continente africano.

Em outras palavras, até mesmo na condição de “seca pimenteira” a presidente eleita Dilma Rousseff é o reflexo imediato de Luiz Inácio da Silva.