Piloto brasileiro é demitido após chefe de equipe elogiar seu desempenho

Fórmula 1 – O piloto Lucas di Grassi teve confirmada a demissão da Virgin Racing nesta terça-feira (21), após a equipe anunciar a contratação do belga Jerome D’Ambrosio para atuar ao lado do alemão Timo Glock na temporada 2011, segundo a “GazetaEsportiva.net”.

D’Ambrosio realizou testes com a escuderia em quatro ocasiões, agradando os dirigentes e sendo considerado o favorito para ficar com a vaga. Em 2010 ele correu na GP2, uma espécie de categoria de base da Fórmula 1, e terminou a competição na 12ª colocação, com uma vitória na temporada – Di Grassi conseguiu um segundo lugar em 2008 e foi duas vezes terceiro colocado, em 2007 e 2009.

O chefe da Virgin, John Booth, agradeceu Di Grassi pelos serviços prestados. “Preciso agradecer Lucas pelo importante papel que ele desempenhou em estabelecer o time. Ele contribuiu muito com o nosso desenvolvimento e espero que ele tenha sucesso no futuro da sua carreira, que sem dúvida será muito boa”, elogiou.

Competente como piloto, até porque na principal categoria do automobilismo mundial não existem os chamados “braços duros”, Lucas di Grassi pode ter sido contaminado pela síndrome da Bombril, cujo dono, o “globetrotter” Ronaldo Sampaio Ferreira, circula pela Pauliceia Desvairada como se fosse um misto de Midas de camelô com primo de Aladim. No Grande Prêmio Brasil de Fórmula 1 deste ano, em Interlagos, Di Grassi correu com o logotipo da Bombril colado em seu bólido. É a maldição da palha de aço.