Largando na frente – O que os leitores do ucho.info souberam com a costumeira antecedência (mais precisamente em 10 de janeiro passado), o jornal “O Estado de S. Paulo”, um dos mais lidos e badalados do País, noticiou na edição desta quarta-feira (19). O jardim da Granja do Torto, espécie de residência de verão da Presidência da República e atualmente ocupada pela presidente Dilma Rousseff, ostenta logo na entrada uma estrela, que traduz de maneira nada sutil o projeto totalitarista que o PT colocou em marcha com a chegada de Luiz Inácio da Silva ao poder, em 2003.
O intruso objeto paisagístico é obra do ex-casal presidencial Lula e Marisa Letícia, que tempos atrás tentaram ação semelhante no Palácio da Alvorada, mas foram açoitados pela indignação da fatia pensante da opinião pública.
Desde que chegou à Granja do Torto, a neopetista Dilma Rousseff não apenas ignorou a transgressão cometida por seu antecessor, como mandou os jardineiros palacianos cuidarem com o devido esmero da estrela que representa o símbolo do Partido dos Trabalhadores.
O projeto paisagístico da Granja do Torto é tombado pelo Patrimônio Histórico e não pode, por lei, sofrer qualquer tipo de modificação. Sem jamais ter respeitado a liturgia do cargo que ocupou durante oito anos e zombado diuturnamente do conjunto legal que rege uma suposta democracia chamada Brasil, Lula da Silva conseguiu a proeza de manchar um patrimônio com o símbolo de um partido que protagonizou o período mais corrupto da história política nacional.
Por ser patrimônio público, a Granja do Torto, como qualquer outro prédio público, pode ostentar insígnias partidárias, sob pena de o transgressor ser enquadrado na forma da lei. Por outro lado, a Granja do Torto não é a sede do Partido dos Trabalhadores e muito menos Lula foi presidente dos petistas. Assim como a estreante Dilma Rousseff não é.
Diante de mais um escárnio da gestão petista, aqui noticiado com a devida antecedência, a sociedade brasileira deve exigir a imediata remoção da nefasta estrela do jardim palaciano, ou o projeto de instalação de uma ditadura civil em nossa querida e bagunçada Botocúndia terá dado mais um perigoso passo adiante. Se o ministro Jorge Hage, da Controladoria-Geral da União, tiver coragem suficiente, que mostre o caminho da legalidade à ex-companheira Estela, também conhecida como “presidenta (sic) Dilma”. E PT saudações!
