Na fritura – Se depender do fogo amigo e das chamadas esquerdas brasileiras, a ministra da Cultura, Ana de Hollanda, será apeada do cargo. A irmã do cantor e escritor Chico Buarque enfrenta adversários por conta de temas como licenciamento e direitos autorais. O próprio Marcelo Branco, uma espécie de marqueteiro digital na campanha eleitoral de Dilma Rousseff, dispara contra a ministra.
Nesta manhã, Branco republicou mensagem postada no Twitter por Luiz Fernando Moncau, do Rio de Janeiro, em que afirma que “Ana de Holanda confunde licenciamento com propaganda. Confunde uma licença com um serviço”. Marcelo Branco também põe lenha na fogueira ao garantir que ela “não explica satisfatoriamente os outros logos no site do MinC [Ministério da Cultura], como o twitter”.
Ana de Hollanda esteve no Senado Federal nesta quarta-feira (6)., onde defendeu na Comissão de Educação a aprovação do projeto de lei que institui o Programa Nacional de Fomento e Incentivo à Cultura (ProCultura). A ministra afirmou que pretende manter os avanços da gestão anterior, mas também promover inovações em parceria com a sociedade.
A “Agência Brasil” informa que o ProCultura, de acordo com o ministério, visa a atualizar a Lei Rouanet, desburocratizar o Fundo Nacional da Cultura (FNC), democratizar o acesso à produção do área e estimular o setor privado a investir na cadeia produtiva da cultura. Ana de Hollanda disse que a pasta está trabalhando para consolidar o Sistema Nacional de Cultura.
“Estamos trabalhando em várias frentes para superar as dificuldades encontradas por esta gestão e a primeira delas tem a ver com a quitação dos convênios e editais dos anos anteriores. Decidimos que essa seria a prioridade número um do ministério”, disse a ministra. “Nosso compromisso é com a continuidade dos avanços, mas também com as inovações pactuadas”, acrescentou.
O twiteiro João Carlos Caribé é mais ácido. “O Minc esta mal, depois de se orgulhar nos períodos Gil / Jucá agora temos Ana de Hollanda falando e fazendo uma cagada atrás da outra”.
A senadora Marinor Brito, do PSol do Pará, com mais de dois mil seguidores em seu microblog, também entra na onda do ataque. “Definitivamente a Ana de Hollanda não tem a menor condição de continuar no Ministério da Cultura, ja não enxergo nem um reposicionamento”.
Marinor esclarece que não está discutindo se Bethânia tem ou não direito, “e sim como possibilitar aos artistas menos famosos. Minha preocupação é c/ equilíbrio no acesso à Lei Rouanet”.