Atirador que matou dez crianças em escola do Rio deixa carta em que diz ser portador do vírus da Aids

Ex-aluno – O secretário de Saúde do Estado do Rio de Janeiro, Sérgio Côrtes, corrigiu há pouco o número de mortos e feridos na manhã desta quinta-feira (7) na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, na Zona Oeste da capital fluminense. Segundo a secretaria, há dez estudantes mortos, além do atirador Wellington Menezes de Oliveira, de 23 anos.

No total, por enquanto, são 17 feridos, atendidos em vários hospitais da cidade. O corpo de Oliveira ainda está na escola e com ele foram encontradas duas armas descarregadas.

O subprefeito da Zona Oeste do Rio de Janeiro, Edmar Teixeira, acaba de confirmar que Wellington Menezes de Oliveira, o homem armado que invadiu a escola, deixou uma carta com as alegações para cometer o crime.

Segundo ele, na carta, com teor religioso, Wellington, dizia ser portador do vírus HIV. Depois de deixar a carta na própria escola, o criminoso se matou com uma das armas que utilizou para disparar contra as crianças.

A secretária municipal de Educação, Claudia Costin, que está em Washington, confirmou por telefone que Wellington era ex-aluno da escola. Na carta ele detalhou os motivos que o levaram a atirar em alunos e funcionários da instituição.

A presidente Dilma Rousseff estaria chocada e consternada com a tragédia ocorrida no Rio de Janeiro e acompanha o episódio com grande “preocupação”. As informações são do porta-voz da Presidência da República, Rodrigo Baena.

Dilma conversou nesta manhã com o governador do Rio de Janeiro, Sergio Cabral Filho (PMDB), e com o prefeito, Eduardo Paes (PMDB), para saber detalhes do episódio e determinou ao ministro da Justiça, José Eduardo Martins Cardozo, que tome as previdências necessárias em relação ao caso. As informações são da “Agência Brasil”. (Foto: Luiz Gomes – Futura Press)