Aeroporto de Congonhas, o mais importante do País, pode se transformar no fiasco da Copa

Além da conta – Quando ainda vociferava o seu besteirol com a faixa presidencial estampada no peito, período que terminou em 31 de dezembro passado, Luiz Inácio da Silva zombou de quem quis, atirou pedra na vidraça alheia aos bolhões, ofendeu alguns desafetos. Enfim, mostrou que não era – e continua não sendo – preparado para o cargo que ocupou durante oito anos.

Uma de suas vítimas, mesmo que de forma transversa e inominada, foi o secretário-geral da FIFA, Jerome Valcke, que foi chamado de “idiota”por Lula da Silva apenas porque externou sua preocupação com a caótica situação dos aeroportos brasileiros.

Quando a entidade máxima do futebol mundial anunciou o Brasil como sede da Copa de 2014, o profético Lula disse, entre lágrimas mentirosas e encomendadas, que o País realizaria o melhor evento esportivo de todos os tempos. Bobagem desmedida, pois é sabido que Lula sempre abusou da pirotecnia discursiva por conta da insana e burra genuflexão de seus eleitores.

O pior nessa história, para o azar dos brasileiros, é que Jerome Valcke estava absolutamente correto quando criticou a paralisia do governo em relação aos aeroportos. Em São Paulo, o aeroporto de Congonhas, um dos principais do País, há muito opera no limite, mas as autoridades responsáveis pelo setor aéreo nada fizeram para reverter a situação. E o caos acabou chegando ao lado externo de Congonhas. Concluído em 2005, o estacionamento ao aeroporto paulistano já não atende às necessidades dos passageiros, que muitas vezes são obrigados a estacionar os carros nas ruas ou desistir da viagem e voltar para casa.

Esse tipo de situação acabou favorecendo os motoristas de táxi, que sob o comando de um grupelho mafioso vez por outra ultrajam o passageiro no momento do pagamento da corrida. Como disse certa vez um filósofo de botequim, “nunca antes na história deste país”.